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terça-feira, 31 de março de 2015

CCJ da Câmara aprova admissibilidade da PEC que reduz maioridade penal

Com aprovação será formada comissão especial para analisar mérito da proposta.
Foto: Divulgação
BRASÍLIA – Após duas semanas de intensos debates a respeito da redução da maioridade penal, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou a admissibilidade da proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171/93 que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos.
Os integrantes da Comissão rejeitaram por 43 votos contra e 21 a favor, o parecer do relator Luiz Couto (PT-PB), contrário à admissibilidade da proposta, por considerá-la inconstitucional. Com a rejeição, venceu a tese de que a alteração da maioridade não constitui cláusula pétrea da Constituição Federal. Em substituição a Couto, o deputado Marcos Rogério (PDT-RO) foi escolhido novo relator. Rogério apresentou voto em separado favorável à redução e teve seu parecer aprovado por 42 votos a favor e 17 contra.
Com a aprovação na CCJ, que avalia apenas os critérios de constitucionalidade, legalidade e técnica legislativa, será formada uma comissão especial para analisar o mérito da proposta. A comissão terá prazo de 40 sessões do Plenário para dar seu parecer. Depois, a PEC deverá ser votada pelo Plenário da Câmara em dois turnos. Para ser aprovada, a proposta precisa ter pelo menos 308 votos (três quintos dos deputados) em cada uma das votações.
Depois de aprovada na Câmara, a PEC seguirá para o Senado, onde será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e depois pelo Plenário, onde precisa ser votada novamente em dois turnos.
A reunião da CCJ desta terça-feira começou pouco depois das 10h. Partidos contrários à medida (PT, PSOL, PROs e PPS) entraram em obstrução. Um requerimento de retirada de pauta foi apresentado, mas foi rejeitado. Ontem (30), a votação da admissibilidade da proposta de emenda à Constituição (PEC), foi adiada após longa discussão e de várias tentativas de obstrução. Por 41 votos a sete, os deputados da CCJ aprovaram requerimento para o encerramento da discussão, abrindo espaço para a votação da proposta.
A PEC 171/93 é a principal de 38 propostas apensadas a ela. Em seu voto, Marcos Rogério pediu a inadmissibilidade da PEC 349/2013 (apensada), sob o argumento de que a proposta abole a cláusula pétrea da Constituição que diz que “a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu”. A PEC 349, de autoria da deputada Gorete Pereira (PR-CE), propunha uma nova redação para o artigo que passaria a ter o seguinte texto: “A lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu ou para punir ato infracional quando o agente atingir a maioridade penal.” Dentre as matérias apensadas, há propostas como a PEC 169, de 1999, para alterar o limite de idade da responsabilidade penal para 14 anos, e até para 12 anos (PEC nº 345, de 2004).

Diretórios regionais saem em defesa do PT

Manifesto construído nesta segunda-feira (30), propõe “promover um reencontro com o PT dos anos 80″, quando o partido foi construído com vocação democrática e transformação da sociedade.
Voltaremos a este tema para um comentário crítico em relação: (1) “Manifesto do Drs”; (2) de como o PT se perdeu nas últimas décadas; e (3) sobre como poderá reencontrar-se com a sua própria história sem esse “mimimi” nostálgico de retorno ao anos 80, pois isso parece  que o partido estaria reconhecendo que nunca deveria ser governo, e que bom mesmo era ser oposição. Aguarde.
Fiquem com a íntegra do manifesto:
“Manifesto dos DRs
Nunca como antes, porém, a ofensiva de agora é uma campanha de cerco e aniquilamento. Como já propuseram no passado, é preciso acabar com a nossa raça. Para isso, vale tudo. Inclusive, criminalizar o PT — quem sabe até toda a esquerda e os movimentos sociais.
Condenam-nos não por nossos erros, que certamente ocorrem numa organização que reúne milhares de filiados. Perseguemnos pelas nossas virtudes. Não suportam que o PT, em tão pouco tempo, tenha retirado da miséria extrema 36 milhões de brasileiros e brasileiras. Que nossos governos tenham possibilitado o ingresso de milhares de negros e pobres nas universidades.
Não toleram que, pela quarta vez consecutiva, nosso projeto de País tenha sido vitorioso nas urnas. Primeiro com um operário, rompendo um preconceito ideológico secular; em seguida, com uma mulher, que jogou sua vida contra a ditadura para devolver a democracia ao Brasil.
Maus perdedores no jogo democrático, tentam agora reverter, sem eleições, o resultado eleitoral. Em função dos escândalos da Petrobrás, denunciados e investigados sob nosso governo -– algo que não ocorria em governos anteriores –, querem fazer do PT bode expiatório da corrupção nacional e de dificuldades passageiras da economia, em um contexto adverso de crise mundial prolongada.
Como já reiteramos em outras ocasiões, somos a favor de investigar os fatos com o maior rigor e de punir corruptos e corruptores, nos marcos do Estado Democrático de Direito. E, caso qualquer filiado do PT seja condenado em virtude de eventuais falcatruas, será excluído de nossas fileiras.
O PT precisa identificar melhor e enfrentar a maré conservadora em marcha. Combater, com argumentos e mobilização, a direita e a extrema-direita minoritárias que buscam converter-se em maioria todas as vezes que as 2 mudanças aparecem no horizonte. Para isso, para sair da defensiva e retomar a iniciativa política, devemos assumir responsabilidades e corrigir rumos. Com transparência e coragem. Com a retomada de valores de nossas origens, entre as quais a ideia fundadora da construção de uma nova sociedade.
Ao nosso 5º Congresso, já em andamento, caberá promover um reencontro com o PT dos anos 80, quando nos constituímos num partido com vocação democrática e transformação da sociedade – e não num partido do “melhorismo”. Quando lutávamos por formas de democracia participativa no Brasil, cuja ausência, entre nós também, é causa direta de alguns desvios que abalaram a confiança no PT.
Nosso 5º Congresso, cuja primeira etapa será aberta, a fim de recolher contribuições, críticas e novas energias de fora, deverá sacudir o PT. A fim de que retome sua radicalidade política, seu caráter plural e não- dogmático. Para que desmanche a teia burocrática que imobiliza direções em todos os níveis e nos acomoda ao status quo.
O PT não pode encerrar-se em si mesmo, numa rigidez conservadora que dificulta o acolhimento de novos filiados, ou de novos apoiadores que não necessariamente aderem às atuais formas de organização partidária.
Queremos um partido que pratique a política no quotidiano, presente na vida do povo, de suas agruras e vicissitudes, e não somente que sai a campo a cada dois anos, quando se realizam as eleições.
Um PT sintonizado com nosso histórico Manifesto de Fundação, para quem a política deve ser “ atividade própria das massas, que desejam participar, legal e legitimamente, de todas as decisões da sociedade”.
Por isso, “o PT deve atuar não apenas no momento das eleições, mas, principalmente, no dia-a-dia de todos os trabalhadores, pois só assim será possível construir uma 3 nova forma de democracia, cujas raízes estejam nas organizações de base da sociedade e cujas decisões sejam tomadas pelas maiorias”.
Tal retomada partidária há de ser conduzida pela política e não pela via administrativa. Ela impõe mudanças organizativas, formativas, de atitudes e culturais, necessárias para reatar com movimentos sociais, juventude, intelectuais, organizações da sociedade – todos inicialmente representados em nossas instâncias e hoje alheios, indiferentes ou, até, hostis em virtude de alguns erros políticos cometidos nesta trajetória de quase 35 anos.
Dar mais organicidade ao PT, maior consistência política e ideológica às direções e militantes de base, afastar um pragmatismo pernicioso, reforçar os valores da ética na política, não dar trégua ao “cretinismo” parlamentar – tudo isso é condição para atingir nossos objetivos intermediários e estratégicos.
Em concordância com este manifesto, nós, presidentes de Diretórios Regionais de 27 Estados, propomos:
1. Desencadear um amplo processo de debates, agitação e mobilização em defesa do PT e de nossas bandeiras históricas;
2. Defesa do nosso legado político-administrativo e do governo Dilma;
3. Participar e ajudar a articular uma ampla frente de partidos e setores partidários progressistas, centrais sindicais, movimentos sociais da cidade e do campo, unificados em torno de uma plataforma de mudanças, que tenha no cerne a ampliação dos direitos dos trabalhadores, da reforma política, da democratização da mídia e da reforma tributária;
4. Apoiar o aprofundamento da reforma agrária e do apoio à agricultura familiar;
5. Orientar nossa Bancada a votar o imposto sobre grandes fortunas e o projeto de direito de resposta do senador Roberto Requião, ambos em tramitação na Câmara dos Deputados;
6. Apoiar iniciativas para intensificar investimentos nas grandes e médias cidades, a fim de melhorar as condições de saneamento, habitação e mobilidade urbana;
7. Buscar novas fontes de financiamento para dar continuidade e fortalecimento ao Sistema Único de Saúde;
8. Apoiar uma reforma educacional que corresponda aos objetivos de transformar o Brasil numa verdadeira Pátria Educadora;
9. Levar o combate à corrupção a todos os partidos, a todos os Estados e Municípios da Federação, bem como aos setores privados da economia;
10. Lutar pela integração política, econômica e cultural dos povos da América, por um mundo multipolar e pela paz mundial. O momento não é de pessimismo; é de reavivar as esperanças. A hora não é de recuo; é de avançar com coragem e determinação. O ódio de classe não nos impedirá de continuar amando o Brasil e de continuar mudando junto com nosso povo. Esta é a nossa tarefa, a nossa missão. É só querer e, amanhã, assim será!
São Paulo, 30 de março de 2015″
Da Redação da Agência PT de Notícias

PCdoB divulga projeto de resolução de apoio à Dilma e contra “golpismo da direita”

O Comitê Central do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) reunido no último fim de semana (27 a 29), aprovou a resolução que convoca a 10º Conferência Nacional do partido que se realizará entre os dias 29 a 31 de maio deste ano em São Paulo.
O documento a ser discutido pelos comunista do Brasil foi divida em quatro partes: (1) Debate sobre a conjuntura política internacional e nacional e propõe a constituição de uma “frente ampla em defesa do Brasil, do desenvolvimento e da democracia”. (2) Organização partidária: “Atualizar e efetivar as linhas de construção partidária”. (3) Sucessão da presidência nacional do partido. E (4) Aspectos da regulamentação do processo da 10ª Conferência.
No que tange à situação política nacional, a resolução destaca que a “presente escalada da direita se desencadeou na própria sucessão presidencial de 2014, que se intensificou com a recusa do consórcio oposicionista em aceitar a quarta derrota consecutiva nas urnas e projeta-se para um tempo e desfecho indefinidos. Com essa investida, a direita neoliberal objetiva ceifar os ciclos democrático e progressista, reconquistando o governo ou em 2018 ou antes pela via do golpismo”.
Lava Jato
Para o PCdoB, as denúncias de desvios de recursos da Petrobras na chamada Operação Lava Jato serviu para agravar a crise política e dar vazão à investida “manipulada e seletiva” de setores da direita para atingir a base do governo, especialmente a presidenta Dilma e o PT, mas ‘a crise estende-se também ao Poder Legislativo’, uma vez que há indícios de envolvimento dos presidentes das duas Casas do Congresso. Ainda segundo o documento, “o baixo crescimento econômico” do pais é outro fator estrutural da crise que, instrumentalizada, agrava a instabilidade”.
Neste sentido, o documento preparatório da 10ª Conferência nacional do PCdoB propõe “defender a democracia e o legítimo mandato constitucional da presidenta Dilma” e ainda “rechaçar e vencer o golpismo da direita seja repelindo e desmascarando a pregação de um impeachment fajuto, posto que sem base jurídica, seja derrotando outra vertente desse golpismo, que é a de tentar paralisar o governo, desestabilizá-lo – vertente essa que também se expressa pela conduta truculenta, autodeclarada do PSDB, de ‘sangrar’ a presidenta, de enfraquecê-la continuadamente”.
Combate a golpismo
Para impulsionar a contraofensiva, o projeto de resolução apresenta ainda “a retomada da iniciativa política a ser empreendida pelas forças democráticas e progressistas em torno de bandeiras unificadoras que se relacionam com a tarefa central de rechaçar com firmeza o golpismo, de defender o mandato da presidenta e de conquistar a estabilidade do governo”.
Essas bandeiras são a defesa da Petrobras, da engenharia, da economia nacional; o combate à corrupção com o fim do financiamento empresarial das campanhas; a retomada do crescimento econômico e a garantia dos direitos trabalhistas e sociais.
Em tempo: Na reunião, o presidente estadual do PCdoB, jornalista Marcio Jerry foi para integrar a Comissão Política Nacional do partido, instância equivalente às comissões executivas dos outros partidos.
(Via Vermelho, com edição)

Valéria Macedo acompanha vistoria da MA-138 com técnicos da SINFRA

11102755_944672245566780_9209876878145909620_n (1)Para atender a luta iniciada em 2011 pela deputada Valéria Macedo (PDT), o secretário de Infraestrutura do Estado, Clayton Noleto , enviou uma equipe de engenheiros a fim de fazer o projeto de asfaltamento da MA-138, que liga às cidades de Estreito a São Pedro dos Crentes, na região sul do Estado.
A parlamentar acompanhou in loco a equipe técnica do Estado coordenada pelo engenheiro Rayol, na tarde do dia 26. Partiram de Estreito rumo a São Pedro dos Crentes a equipe, a deputada Valéria Macedo, sua assessoria, lideranças do município de Estreito, que seguiram até o Altamira/PA, aproximadamente 50 km do município.
Segundo informações preliminares do engenheiro Rayol, o levantamento é indispensável para construção de um bom projeto, que “é peça fundamental para realizar uma obra dessa magnitude, acrescentando que o trabalho de levantamento de dados deve se estender durante todo o final de semana ou até a semana seguinte, afim de que o relatório aponte as demandas da MA – 138 para o governo”. O relatório deverá ser apresentado ao Secretário de Infraestrutura Clayton Noleto no prazo máximo de 30 dias.
A deputada Valeria Macedo lembrou que desde 2011 vem travando luta permanente junto ao governo do Estado para o asfaltamento da MA – 138, e que agora com o governador Flávio Dino a luta continua e agora participa diretamente do levantamento dos dados para confecção do projeto básico da estrada.
Valéria lembrou que a construção da MA foi um dos compromissos de campanha do governador. E disse que acompanha os trabalhos técnicos porque não há obra sem um bom projeto e, por isso, faz questão de acompanhar pessoalmente o desenrolar da questão.
Valéria afirmou, ainda, que outras lideranças também tem compromisso com essa obra, dentre as quais lembrou a luta de seus irmãos Deoclides Macedo e Verbena Macedo e do Senador Roberto Rocha, que é sensível a essa questão, além de várias outras lideranças locais.
Para Valéria, esse projeto tem por objetivo atender as necessidades de produtores rurais, a população que necessita trafegar diariamente pela rodovia até chegar aos pontos de vendas e distribuição da produção. Ao todo são mais de 30 assentamentos e cinco cidades que dependem do acesso quase exclusivo da MA-138 num trecho de cerca de 130 KM.
(Da Assessoria)

E o debate sobre o aumento de passagem continua….

busão_caosDeixando de lado a paixão tanto dos torcedores quanto dos algozes do prefeito Edivaldo, o reajuste nas tarifas de ônibus de São Luís é algo necessário em virtude de exigências macroeconômicas que fogem ao controle da Prefeitura de São Luis. Ponto.
O que tem gerado toda uma revolta na população não é nem tanto o aumento da passagem em sim, mas o fato de saber que vai desembolsar alguns centavos a mais por um serviço prestado sem a menor qualidade e respeito aos usuários.
Uma frota de ônibus que tem quase 500 anos de uso, terminais de integração que não funcionam a contento, sem sinalizações, sujos, em alguns caso com as vias de acessos emburacadas, funcionários mal treinados etc.
Soma-se ao caos do sistema de transporte público da cidade, o desgaste popular que o prefeito Edivaldo amarga atualmente.
Se estivesse trabalhando satisfatoriamente em outras frentes, com certeza esse aumento de passagem não traria tanta dor de cabeça para o nosso chefe do executivo municipal. E essa questão do transporte vem de longe.
Logo que tomou posse, Edivaldo foi alertado pelo seu vice, à época Roberto Rocha, sobre o estado falimentar do sistema de transporte municipal de São Luis. Mas ao invés de enfrentar o problema de frente, o prefeito preferiu colocá-lo para debaixo do tapete. Deu no que deu.
Não é possível que todos (Procon, Ministério Público, deputados, vereadores, usuários etc) estejam errados é só a Prefeitura de São Luis é que está correta nessa questão.
O prefeito Edivaldo precisa é encarar o problema de frente, enfrentá-lo e superá-lo.
Se preciso fazer até fazer uma reforma administrativa e convidar alguns dos seus auxiliares a tirar o time campo.
Enquanto é tempo…

Opine! Você é a favor da redução da maioridade penal?

PEC (Proposta de Emenda à Constituição) pode ser votada ainda nesta terça-feira (31)

Do R7, com Agência Brasil
Redução maioridade penal é discutida em Comissão da CâmaraMarcelo Camargo/Arquivo Agência Brasil
A votação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição), que propõe reduzir de 18 para 16 anos a maioridade penal, foi adiada para esta terça-feira (31) na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.
A PEC principal sobre a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos está tramitando na Câmara há mais de 20 anos.
Caso seja aprovada pelos deputados, a PEC será encaminha à apreciação do Senado.
Se for modificada pelos senadores, terá que retornar à Câmara para novas deliberações.
Para uma PEC ser aprovada, são necessários os votos de, no mínimo, 308 dos 513 deputados da Câmara, nos dois turnos de votação.

segunda-feira, 30 de março de 2015

Casal de professores é afastado de suas funções após serem flagrados fazendo sexo dentro de sala de aula durante intervalo


Casal de professores é afastado de suas funções após serem flagrados fazendo sexo dentro de sala de aula durante intervalo
Casal de professores é afastado de suas funções após serem flagrados fazendo sexo dentro de sala de aula durante intervalo




Em Bauru, São Paulo (332 km da capital), um casal de professores da Escola Estadual Padre Antônio Jorge Lima, foram afastados de suas funções esta semana após serem flagrados por um aluno mantendo relações sexuais dentro de uma sala de aula. O vídeo foi feito no último dia 02, mas só agora que o material chegou às mãos das autoridades e tronou-se público. Um adolescente de 16 anos foi quem filmou a pouca vergonha entre a professora de filosofia e o professor de português, tudo isso na hora do intervalo. O garoto mostrou o vídeo aos pais que imediatamente fizeram uma denuncia formal à Diretoria Regional de Ensino (DRE) que em nota disse que esse ato é inadmissível e que um processo poderá resultar na demissão dos professores depravados.  Na última segunda-feira (15) essa mesma escola foi denunciada por pais de uma aluna de onze anos que foi abusada sexualmente por seis alunos, entre 11 e 13 anos. Um dos alunos inclusive confirmou o crime, mas de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente ele não pode responder pela acusação por ser considerado criança.
Repórter Cidades / Plantão PolicialNaftali Gomes
WhatsApp(64) 9258 2398
Foto:Cenário MT

domingo, 29 de março de 2015

DEPUTADO ESTADUAL ZÉ INÁCIO REAGE EM DEFESA DOS USUÁRIOS DE TRANSPORTE PÚBLICO

O deputado Zé Inácio (PT) entrará nesta segunda-feira (30) com representação junto ao Procon e Ministério Público objetivando que tais órgãos, que atuam em defesa do consumidor ajuízem ação contra a Prefeitura Municipal de São Luís e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís - SET, que reajustou a tarifa do transporte público em 16% a partir da 0h deste domingo (29).
   

  O Parlamentar que é presidente da Comissão de Direitos Humanos e das Minorias, diz que a representação visa coibir a medida tomada pela Prefeitura Municipal de São Luís em reajustar de forma abusiva a tarifa do transporte coletivo. “Ainda nesta segunda-feira (30), eu como presidente da Comissão Direitos Humanos e das Minorias entrarei com essa representação com o intuito de coibir esse reajuste no valor do transporte público de São Luís, que é um dos mais caros do país e de péssima qualidade”.
  O valor cobrado na maioria dos coletivos subiu de R$ 2,40 para R$ 2,80, enquanto as mais baratas passarão de R$ 1,90 para R$ 2,20 e R$ 1,60 para R$ 1,90.
  Ainda de acordo com o deputado Zé Inácio (PT) o reajuste é o segundo em menos de 1 ano (O último aumento no preço das tarifas de ônibus havia sido anunciado em junho de 2014, após 16 dias de greve dos rodoviários). Sendo que a Prefeitura ainda alega que o reajuste é devido à alta do combustível.

PREFEITOS E VEREADORES ELEITOS EM 2012 TERÃO 6 ANOS DE MANDATO

”O clima é de aprovação” afirmou o Deputado Arruda 
Prefeitos e vereadores de todo país terão 6 anos de mandato
Ainda no segundo semestre deste ano, Deputados e Senadores votarão a Reforma Política e um item é destaque: a prorrogação dos mandatos, por mais dois anos, de todos os prefeitos e vereadores eleitos em outubro de 2012. Eles terão, portanto, seis anos de mandato.
O projeto é  deputado federal Edmar Arruda e segundo ele, em entrevista a uma emissora de TV nesta semana, afirmou que os parlamentares vão aprovar o projeto. “O clima é pela aprovação”, disse.
Com isso, em 2018 — explicou Edmar — haverá eleição única para presidente da República, governadores, deputados estaduais, federais, senadores, prefeitos e vereadores.
Fonte: Poder Tocantinense

Hildo Rocha apresenta requerimento em defesa dos trabalhadores da indústria guseira

Em pronunciamento no plenário da Câmara Federal, na terça-feira (24) o deputado Hildo Rocha manifestou apreensão com a crise vivenciada pelas indústrias de ferro-gusa instaladas no Maranhão que está ocasionando a demissão de trabalhadores do setor. O parlamentar citou o caso da Margusa, localizada no município de Bacabeira, que atua no Estado há 17 anos. “A empresa desligou as maquinas, fechou as portas e está demitindo 360 empregados”, argumentou. 

Rocha argumentou que para cada emprego, na indústria de gusa, são gerados cinco indiretamente. “Portanto, estamos falando de 1.800 pais ou mães de famílias desempregados, o impacto é muito forte na economia maranhense”, destacou. 

Crise
O Estado é o segundo maior produtor de ferro gusa do Brasil. 100% da produção maranhense tem como destino a exportação. Diferente de Minas Gerais que tem o mercado interno como principal comprador. Segundo o parlamentar, a atividade está ameaçada por causa da desvalorização da moeda chinesa, principal comprador da produção maranhense. 

Mas, o fator determinante para a crise do setor, é o descumprimento, por parte do Governo Federal da legislação do reintegra.  “Desde o final do ano passado o tesouro nacional não está devolvendo o valor do PIS/COFINS arrecadado conforme estabelece a legislação do reintegra”, declarou.

Rocha alertou que a crise já se aproxima da cidade de Açailândia com a possibilidade do fechamento de mais quatro empresas: Gusa Nordeste; Viena; Siderúrgica Pindaré; e Siderúrgica Guarani. 


Providências
O parlamentar encaminhou, aos ministros, Armando Monteiro, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; e Joaquim Levy, da Fazenda, requerimento solicitando providências para a regularização do problema evitando, assim, que mais 11.000 mil famílias venham a ser prejudicadas.

Aço verde
Outra ação apontada por Hildo Rocha, para ajudar no fortalecimento da indústria guseira maranhense, é o apoio do Governo Federal na conclusão daAciaria Nordeste. “Quando entrar em operação, a empresa irá adquirir parte do ferro-gusa produzido no Maranhão. Será a primeira indústria do mundo a produzir o aço verde”, afirmou.

Considera-se “verde” o aço produzido com a utilização de carvão vegetal obtido de madeira originária de reflorestamento, em substituição ao carvão mineral que é mais poluente e mais agressivo ao meio ambiente.

Roberto Rocha defende melhorias na BR-010 e propõe mais ferrovias no Maranhão


O senador Roberto Rocha participou, nesta sexta-feira (27), da primeira ação do "Município em Foco 2015", evento organizado pela Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), que reuniu dezenas de prefeitos, vereadores, deputados federais e estaduais. O encontro teve como objetivo discutir projetos, debater dificuldades e ouvir reivindicações que impossibilitam o desenvolvimento das cidades do estado, além de criar um diálogo permanente entre a classe política.


Dezenas de prefeitos de todas as regiões do Maranhão dialogaram com representantes das superintendências do Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT) e da Caixa Econômica Federal, e contaram com o apoio da Bancada Federal do Maranhão e dos deputados estaduais presentes no intuito de unir forças em prol do crescimento econômico e social dos municípios maranhenses.

O prefeito de São José de Ribamar e presidente da Famem, Gil Cutrim, ressaltou a presença do senador Roberto Rocha, de vários deputados federais e estaduais e dos prefeitos e vereadores dos municípios maranhenses no encontro. "Todos têm que estar juntos. O objetivo desse evento é trazer os problemas e reclamações das mais diversas esferas. Resolvendo os problemas dos nossos municípios, estaremos fortalecendo o nosso estado", enfatizou Gil Cutrim.


Para o senador Roberto Rocha, o evento teve um grande significado no que diz respeito ao fortalecimento e avanço da municipalidade no estado. "No Senado, estou trabalhando a favor de projetos que viabilizem o desenvolvimento não só de uma cidade, mas das regiões como um todo. Para a Região Tocantina vamos fazer um esforço pela duplicação da BR-010, no trecho que liga Açailândia a Imperatriz, além das obras das travessias urbanas das duas cidades", ressaltou.

Em debate com prefeitos e o superintendente do DNIT, Gerardo Fernandes, o senador destacou que, uma solução de transporte além das estradas, são as ferrovias, mais seguras mas mal exploradas no Maranhão. "Temos uma ferrovia ao lado, e aqui em Imperatriz não tem uma estação ferroviária. Vamos trabalhar para que as pessoas possam usar mais as nossas ferrovias. Além dessa região, em Codó, Caxias e Timon passa uma ferrovia para Teresina. Podemos aproveitar e fazer um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que percorra essas cidades. Temos que caminhar, além das rodovias, nesta questão da ferrovias", propôs Roberto Rocha.

Operação Zelotes investiga bancos, montadoras e empreiteiras, diz jornal

PF apura suposta prática de suborno para anulação de débitos fiscais.
Apuração envolve 70 empresas. Prejuízo estimado à Receita é de R$ 19 bi.

Do G1, em Brasília
Algumas das maiores empresas do país – entre bancos, montadoras e empreiteiras – são investigadas na Operação Zelotes, da Polícia Federal, segundo informou reportagem da edição deste sábado (28) do jornal “O Estado de S. Paulo”.
De acordo com a reportagem, a PF apura suspeita de pagamento de propina para integrantes do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) a fim de anular ou reduzir débitos tributários com a Receita Federal.
O Carf é um órgão do Ministério da Fazenda responsável pelo julgamento de recursos de empresas multadas pela Receita.
De acordo com a PF, são alvos da investigação na Operação Zelotes ao menos 70 empresas, 15 escritórios de advocacia ou consultoria e 24 pessoas, entre as quais conselheiros e ex-conselheiros do Carf.
O prejuízo estimado pelos investigadores aos cofres da Receita é de R$ 19 bilhões, dos quais R$ 5,7 bilhões, segundo a PF, já estão comprovados.
Segundo “O Estado de S. Paulo”, estão entre as empresas investigadas as montadoras Ford e Mitsubishi; os bancos Bradesco, Santander, Safra e Bank Boston (este último, comprado pelo Itaú em 2006); a seguradora Bradesco Seguros; a empreiteira Camargo Corrêa; grupo Gerdau, do setor siderúrgico; a estatal Petrobras; a BR Foods, do setor de alimentos; a Light, distribuidora de energia do Rio de Janeiro; e o grupo de comunicação RBS – leia as versões das empresas ao final desta reportagem.
A investigação de julgamentos de ações no Carf não significa condenação. Como o trabalho da PF ainda está na fase de apuração, o número de empresas suspeitas pode diminuir ou aumentar.
A Operação Zelotes foi deflagrada na quinta-feira, com o cumprimento de 41 mandados de busca e apreensão em Brasília, São Paulo e Ceará. Em Brasília, foram apreendidos 16 carros, três motos, joias, R$ 1,84 milhão, US$ 9.087 e € 1.435. Entre os automóveis, estão quatro Mercedes, dois Mitsubishi Lancer e um Porsche Cayenne. Outros dez carros e cerca de R$ 240 mil em moeda nacional e estrangeira foram apreendidos em São Paulo, além de dois automóveis no Ceará. Os nomes dos proprietários não foram divulgados.
A Polícia Federal apura se integrantes do Carf eram subornados para suspender julgamentos, alterar votos e aceitar recursos a fim favorecer empresas. Segundo informou “O Estado”, as propinas a membros do Carf variavam entre 1% e 10% do valor dos débitos tributários das empresas. O objetivo seria principalmente anular multas e obter amortização de ágio em casos de fusões e aquisições de empresas – a fim de se reduzir o pagamento de impostos.
De acordo com o jornal, a Operação Zelotes também apura a suposta participação no esquema do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, preso na Operação Lava Jato, que apura desvio de recursos da estatal. Segundo o jornal, ele teria atuado como representante de fornecedores da Petrobras que tinham débitos com a Receita.
O advogado de Cerveró, Edson Ribeiro, disse desconhecer a investigação, afirmou que a suspeita é “absurda” e que não há relação entre o cliente dele e os julgamentos do Carf.
Empresas
Veja abaixo os valores dos débitos das empresas que estão em discussão com a Receita Federal, segundo informações de “O Estado de S. Paulo”, e a versão de cada uma:
– Santander (R$ 3,3 bilhões): “O Santander tomou conhecimento do tema pela imprensa. Em todos os processos sob análise do CARF, assim como perante qualquer outro órgão administrativo ou judicial, a defesa da empresa é sempre apresentada de forma ética e em respeito à legislação aplicável. Informamos, ainda, que estamos à disposição dos órgãos competentes para colaborar com qualquer esclarecimento que seja necessário”, informou o banco por meio de nota.
– Bradesco e Bradesco Seguros (R$ 2,7 bilhões): “O Banco não comenta assunto sob investigação de autoridades”, informou a instituição por meio de nota enviada à TV Globo.
– Ford (R$ 1,7 bilhão): A montadora informou à TV Globo que não irá se pronunciar.
– Grupo Gerdau (R$ 1,2 bilhão): “A Gerdau esclarece que, até o momento, não foi contatada por nenhuma autoridade pública a respeito da Operação Zelotes. Também reitera que possui rigorosos padrões éticos na condução de seus pleitos junto aos órgãos públicos”, afirmou a empresa por meio de nota.
– Light (R$ 929 milhões): “A Light foi surpreendida pelos noticiários, informa que até o momento não foi notificada e assegura que sempre agiu e agirá, na forma da lei”, afirmou a empresa por meio de nota.
– Banco Safra (767 milhões): Por meio da assessoria, o banco informou que não vai se manifestar.
– RBS (R$ 672 milhões): “O Grupo RBS desconhece a investigação e nega qualquer irregularidade em suas relações com a Receita Federal”, informou a empresa por meio de nota.
– Camargo Corrêa (R$ 668 milhões): “A empresa desconhece as informações suscitadas pela reportagem”, informou a empresa à TV Globo.
– Mitsubishi (R$ 505 milhões): Por meio da assessoria, a empresa informou que não vai se manifestar.
– Bank Boston, adquirido pelo Itaú (R$ 106 milhões): O G1 procurou a assessoria do banco, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
– Petrobras (R$ 53 milhões): Por meio da assessoria, a estatal informou que não vai se manifestar.
– BR Foods (valor ainda em apuração): A empresa informou à TV Globo que não vai se manifestar sobre o assunto e que suas atividades sempre se pautaram pelo cumprimento da lei.

DEPUTADO FEDERAL DEOCLIDES MACEDO PARTICIPA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NA CÂMARA DE IMPERATRIZ

O encontro debateu os entraves para o proseguimento da obra de duplicação e passagem urbana da BR-010 em Imperatriz.


O deputado federal Deoclides Macedo (PDT), participou na quinta-feira, 27, de audiência Pública na câmara municipal de Imperatriz, que tratou dos entraves da obra de duplicação da BR-010 e implantação da travessia urbana em Imperatriz.


Na oportunidade, estavam presentes além dos vereadores o deputado federal Weverton Rocha (PDT), represetantes do DENIT, Ministério Público, Cemar, Caema, operadoras de telefonia, o representante da empresa E de consultoria responsável pela obra, lideranças políticas, sindicais, entre outras lideranças. 


Sobre os entraves para o andamento da obra o representante da empresa Edeconcil os principais obstáculos são as linhas de transmissões da Companhia Energética do Maranhão e os cabos de fibra ótica de empresas de telefonia. Apenas a Vivo, segundo a Edeconcil, teria procurado a empresa para conhecer o projeto e fazer sua parte para facilitar o andamento da obra. 

Outra situação denunciada e considerada grave, foi levantada pelo promotor de Meio Ambiente, Jadilson Ciqueira que é a falta de licenciamento ambiental.

“Essa obra nem deveria iniciar por não ter licenças ambientais. É preciso resolver essas questões jurídicas. As que tinham foram anuladas. O nosso objetivo é que saia uma obra dentro da legalidade”.
Em sua fala e depois de ouvir os representantes da Cemar e demais envolvidos com a obra, Deoclides Macedo falou de sua experiência como primeiro prefeito da região em ajudar a realizar uma obra de travessia urbana, mesmo em proporções muito menores do que a obra de Imperatriz e sugeriu que o licenciamento ambiental fique sob a responsabilidade da Secretaria de Meio Ambiente de Imperatriz e que as despesas com a retirada de cabos e postes por parte da Cemar sejam cobertos pelo DENIT,  através de um aditivo.

Respondendo a uma pergunta se a crise econômica em que atravessa o país não seria um entrave para o andamento da obra, Deoclides,  disse que não. "Durante reunião da bancada federal maranhense com o diretor do DENIT,  ficou claro que no contingenciamento feito pelo governo federal essa obra não seja afetada, de maneira que Imperatriz possa ter a sua travessia urbana. , obra tão importante para o desenvolvimento de nossa região", disse.

A duplicação da BR-010 deve ser feita em três fases, cada uma com cerca de um ano de duração. Na primeira etapa serão feitos os serviços no trecho entre Delegacia da Polícia Rodoviária Federal e as proximidades do 50º BIS. No segundo ano, a duplicação no trecho entre a ponte sobre o Riacho Cacau e o viaduto sobre a linha férrea. Por último, o trecho mais complicado, entre a ponte sobre o Riacho Cacau e o bairro Maranhão Novo.
Ainda na primeira fase, a execução de uma ponte e alargamento da ponte sobre o Cacau. Segundo o representante da empresa, os trabalhos de drenagem foram iniciados ainda em novembro de 2014 e os principais obstáculos são as linhas de transmissões da Companhia Energética do Maranhão e os cabos de fibra ótica de empresas de telefonia. Apenas a Vivo, segundo a Edeconcil, teria procurado a empresa para conhecer o projeto e fazer sua parte para facilitar o andamento da obra. A terraplanagem deve ser iniciada em maio, com a previsão do término do período chuvoso.

Por: Josué Moura

OAB é contra prorrogação de mandatos e a coincidência de eleições


Na reunião do mês de março do seu Conselho Pleno, a OAB Nacional reforçou a defesa de algumas de suas bandeiras políticas contidas na proposta de reforma política democrática. A análise partiu do parecer da Comissão Especial de Direito Eleitoral sobre propostas de emenda à constituição ligadas ao tema, com destaque à PEC nº 352/2013, em discussão no âmbito da Comissão Especial para a Reforma Política na Câmara dos Deputados.
O relator da matéria no Plenário da OAB, conselheiro federal José Luis Wagner (foto) , elencou os cinco pontos fundamentais nos quais a Ordem discorda da matéria que tramita no Congresso. “Por deliberação deste Plenário e discussão em inúmeras sessões, a OAB é a favor do fim da reeleição, da revogação de mandato e do fim do financiamento de campanhas por empresas, bem como é contrária à figura do suplente de senador, à coincidência de mandatos e à unificação das eleições”, disse.
Wagner também justificou o caráter de urgência do texto. “O pedido decorre do fato de a matéria estar na ordem do dia do Congresso, além de ser interesse direto de todos os advogados brasileiros que militam no direito eleitoral. O cidadão, por sua vez, também e diretamente envolvido nas consequências deste processo”, avaliou o relator.
Norberto Campelo, presidente da Comissão Especial de Direito Eleitoral da OAB, frisou que a coincidência de mandatos encontra-se em discussão no Congresso Nacional. “Há uma Proposta de Emenda à Constituição que deve ser julgada em breve, paralela a um forte movimento legislativo a seu favor. Precisamos articular dentro do Congresso nossa iniciativa, porque entendemos que a unificação é nefasta para a incipiente democracia brasileira”, alertou.
Do blog do Louremar

sábado, 28 de março de 2015

Em entrevista à Carta Capital, Dino volta a condenar golpismo contra Dilma

Governador do Maranhão diz que encontrou com Dilma e defendeu aproximação com estados para superar crise
Em entrevista concedida à revista Carta Capital, o governador Flávio Dino (PCdoB) voltou a combater qualquer forma de golpismo contra o mandato da presidenta Dilma.
Para o comunista, o pedido do golpe militar é até ilegal. Quanto ao impeachment, na opinião do governador maranhense, não pode ser utilizado apenas porque não se gosta desse ou daquele governo.
Flávio Dino fez ainda uma dura crítica ao que considera uma “peemedebização da política”.
Leia a íntegra da entrevista.
“A defesa do golpe militar não é uma postura ideológica legítima, é crime, que deve ser repudiado com bastante ênfase. A outra é o impeachment, como se ele pudesse ser um mecanismo de substituição do governo apenas porque você não gosta do governo”.
CartaCapital: Como o senhor analisa esses protestos de 15 de março, capitaneados pela classe média, em sua maioria, contra o governo da presidenta Dilma?
Flávio Dino: Acho que é preciso separar o joio do trigo. Em meio à onda de insatisfação e protestos há questões muito justas, sobretudo, no combate à corrupção e à improbidade administrativa e que deve mobilizar a sociedade. Mas, por outro lado, em meio a esse trigo há muitas coisas equivocadas. Por exemplo, do mesmo modo que é correto você combater a corrupção, é incorreto você situar essa questão em uma determinada pessoa ou força política, como está sendo feito em relação ao PT e, muito especialmente, a presidenta Dilma. Na verdade, práticas de mau uso do dinheiro público no Brasil, infelizmente, têm uma longa história e hoje temos fatores institucionais que conduzem a continuidade disso. Aquilo que deve ser descartado é o oportunismo político, politiqueiro, no mau sentido da palavra, de procurar individualizar isso na presidenta Dilma. Em segundo lugar, outra parte do joio que deve ser descartada são as teses delirantes daí derivadas. E duas são, especialmente, dignas de registro. A primeira é apologia ao crime, ou seja, um golpe militar. A defesa do golpe militar não é uma postura ideológica legítima, é crime, que deve ser repudiado com bastante ênfase. A outra é o impeachment, como se ele pudesse ser um mecanismo de substituição do governo apenas porque você não gosta do governo. Quando o impeachment, na verdade, no presidencialismo, é uma punição a um crime de responsabilidade em que haja evidências que a presidenta da República tenha, expressamente, praticado e participado disso. Quando você mistura tudo isso, o sinal que acaba sendo emitido dessas manifestações é equivocado, por ser contra a política, anti-política, contra as instituições democráticas. Por isso, lamento muito que um movimento legítimo, de combate à corrupção, acabe se se prestando a difundir preconceitos, medos, pânicos e até posições criminosas.
CC: Apesar de ser juridicamente inviável hoje, o clima no Congresso parece estar contra o governo. Alguns partidos endossaram esse tipo de reivindicação. Isso não é perigoso? Não pode sair de controle?
FD: É perigoso no sentido de reportar preconceitos contra a política de um modo geral. Basta ver que as pesquisas de opinião pública mostram que o próprio Congresso está profundamente deslegitimado, com nível de avaliação baixíssimo. Eu me preocupo e acho perigosa a conjuntura nesse sentido porque as grandes tragédias da humanidade, no sentido político, surgiram em momentos em que as instituições democráticas foram golpeadas por esse descrédito, por essa aversão absoluta que procura se semear na sociedade. Agora, do ponto de vista estritamente prático, posso te afirmar que hoje, dia 19 de março, a chance de ocorrer um impeachment é zero porque mesmo que se formasse maioria no Congresso, o Supremo Tribunal Federal (STF) jamais iria permitir que o processo de impeachment fosse ao fim pela razão simples e concreta de que não há amparo constitucional.
CC: Depois de anos de apoio, o PT parece estar refém do PMDB na Câmara e no Senado. O senhor, que sempre foi adversário e enfrentou o PMDB no Maranhão, como enxerga essa situação que o PT tem agora?
FD: Em primeiro lugar, é compreensível a busca por alianças amplas. Acho que a razão de tudo isso que falamos, do quadro de fragilidade, o governo está certo em buscar um arco bastante amplo de alianças partidárias. Eu acrescentaria, nesse cardápio, apenas a iniciativa de abertura de um diálogo com a oposição. Mesmo que a oposição não queira, entendo que no quadro atual o governo tem o dever de tentar. O dever de tomar a iniciativa em relação a isso. Mas, em relação às alianças partidárias, são compreensíveis e necessárias. O que é importante examinar é que essa busca de alianças não pode sacrificar o programa escolhido nas urnas. Essa é uma questão central. Ou seja, você, no presidencialismo, disputa uma eleição, apresenta um programa e esse programa é sufragado pela maioria da sociedade. Você, a partir daí, faz aliança de sustentação do seu governo tendo como referência o seu programa. Então, o ponto de interrogação mais agudo que tem na conjuntura é, exatamente, em que sentido as alianças, sobretudo com o PMDB, não acabe por invalidar compromissos que a sociedade escolheu. Aí me refiro especificamente ao tema do desenvolvimento e dos direitos sociais. Acho que essa é a modulação, o ponto de interrogação e a fronteira que não deve ser ultrapassada.
CC: O governo já não contrariou o que prometeu durante a campanha?
FD: Ainda não. Mesmo o ajuste fiscal é compreensível. Discordo apenas da dose. É aquela clássica questão do remédio que vira veneno. Há medidas necessárias, não há dúvida. Por exemplo, combate à fraude de modo geral na concessão de benefícios. Tudo isso que faz parte do ajuste fiscal são medidas corretas. Mas acho que houve um exagero, e esse exagero tem que ser, inclusive, superado no debate político. Ou seja, acho que o governo deve fazer um ajuste fiscal porque o mercado impõe. Não é uma opção política, é quase uma imposição da conjuntura econômica internacional e das forças hegemônicas de mercado, que exigem um certo paradigma da organização da atividade econômica. E isso está bem evidente. Então o governo, numa correlação de forças difícil, se vê obrigado a seguir esse receituário do ajuste fiscal. Agora tem que ter cuidado para não exagerar na dose.
CC: Mas ainda há muitas críticas sobre qual lado o governo escolheu para cortar, que seria até agora o lado dos trabalhadores. Como o PCdoB enxerga esse aspecto do ajuste fiscal?
FD: A questão central é exatamente repartir os ônus. Em tempos de bonança da economia aqueles que mais têm acabam por ganhar mais. Então é justo que, em tempos de dificuldade, aqueles que ganharam mais, agora também paguem mais. Essa é a questão central que nós temos pautado. Por isso, hoje, a tese mais importante que levantamos é a regulamentação do imposto sobre grandes fortunas. É uma proposta que responde plenamente a esse desejo de que, se é necessário aumentar o orçamento de políticas públicas em razão de dificuldades conjunturais, que isso também recaia sobre grandes patrimônios. Uma vez que o sistema tributário no Brasil é fortemente regressivo, já que prioriza impostos sobre consumo em detrimento dos impostos de patrimônio e renda, impostos pessoais atendem melhor o princípio da capacidade contributiva. Então o que acontece é que precisamos mexer nessa distorção do sistema tributário e o caminho que está mais à mão, entre alíquotas de imposto de renda, IPVA, IPTU, a que é mais simples, mais fácil e que a Constituição prevê há 27 anos, mas nunca foi regulamentado, é o imposto sobre grandes fortunas. Então o PCdoB tem feito um movimento nesse sentido muito forte: a nossa bancada no Congresso, eu fui ao Supremo Tribunal Federal para justamente pautar esse debate.
CC: Pelo Twitter, o senhor publicou recentemente que esse “desastre” do governo começou, em 2007, quando o PT se juntou ao PMDB para tirar Aldo Rebelo, do seu partido, da presidência da Câmara. O senhor disse, na ocasião, que temia que o PT se transformasse numa “tendência interna do PMDB”. O senhor acha que isso pode acontecer, o PT virar um novo PMDB?
FD: Em primeiro lugar, essa peemedebização da política é muito negativa. O que estou dizendo é que o PMDB existir e ser aliado é normal. Agora ele se tornar uma força hegemônica é realmente desastroso porque o PMDB não se notabiliza por ter um programa claro. Então realmente a peemedebização da política é algo a ser combatido, embora claro que o PMDB caiba na aliança. Quando me referi ao episódio de 2007 foi porque achei que ali houve uma inflexão equivocada porque você tinha um bloco: PCdoB, PDT, PSB, que naquele instante congregava 70 deputados aproximadamente. E o PT optou por fazer uma aliança com o PMDB. E isso realmente acabou sendo determinante para o fortalecimento de uma visão de duopólio, entre PT e PMDB, desde então. Isso terminou por resultar em um grande fortalecimento do PMDB. Essa foi a crítica que fiz em 2007. Agora hoje, em 2015, para não ficar chorando o leite derramado, acho que a análise que fiz é relevante para a reflexão, mas hoje é o que é possível, manter a aliança. Agora tendo cuidados, como te disse, de não sacrificar a identidade. Quando você sacrifica a identidade, você perde a possibilidade de, mais adiante, recuperar a liderança na sociedade. É preciso ter muito cuidado com isso. Faço questão de frisar: reconheço que a conjuntura é difícil, complexa e você precisa fazer movimentos rápidos, mas não podem ser movimentos imprudentes que acabem sacrificando a essência da sua identidade, seus princípios.
CC: Mas então, para o senhor, esse ‘presidencialismo de coalização’, como classificam especialistas, não se esgotou?
FD: Na verdade, o presidencialismo de coalização nasceu com o pluripartidarismo. Aliás, se você for olhar lá atrás, durante os anos do chamado Getulismo, nos anos de 1950, 1960, era uma coalizão PTB [Partido Trabalhista Brasileiro] e PSD [Partido Social-Democrático]. O PTB poderia ser visto como o PT de hoje e o PSD da época como o PMDB atual. Quando você, pós-redemocratização e mais recentemente de modo bastante agudo, fragmenta excessivamente o quadro partidário, hoje nós temos 30 e tantos partidos no Brasil, é claro que você conduz a um modelo em que as coalizões são imprescindíveis. Então, o que posso te responder é que nós temos uma questão de fundo central, muito maior do que o suposto esgotamento do presidencialismo de coalizão. A questão central é o esgotamento do modelo de financiamento político no Brasil. Se você desvia o olhar para essa história de que o presidencialismo de coalização esgotou ou não, das alianças, você acaba perdendo a dimensão daquele que é o fator de todas as crises políticas desde o início dos anos 1990. Todas elas, desde o impeachment de [Fernando] Collor, CPI dos Anões do Orçamento, todas, tiveram como questão geradora exatamente a problemática do financiamento privado de campanha. Então acho que esse é o tema número um a ser enfrentado nessa conjuntura política. Esse modelo, sim, esgotou e me impressiona muito que várias forças políticas ainda estejam querendo manter um sistema totalmente esgotado. Mesmo as doações legais enfrentam um questionamento agudo por parte da sociedade.
CC: O clima no Congresso parece estar mais propício para a aprovação da reforma política do PMDB, que não altera a forma de financiamento. O que fazer agora?
FD: O PMDB não tem um projeto de reforma política, tem um projeto de anti-reforma política porque manter o financiamento empresarial intocável é realmente ignorar o que está óbvio. Todas as crises se relacionam com essa temática do financiamento privado de campanha. Cabe ao PT e a outros partidos, o meu próprio, tentar garantir algum avanço. Vou te dar um exemplo concreto. Vamos imaginar que não seja possível o financiamento público exclusivo, que o PT sempre defendeu e o PCdoB também. Mas entre o financiamento atual, empresarial ou por grandes grupos econômicos, e o financiamento público, você tem outras mediações possíveis. Por exemplo, proibir o financiamento de empresas, manter o financiamento por cidadão e criar limite de gastos para as campanhas. Hoje as campanhas eleitorais no Brasil não têm teto, então estão entre as mais caras do planeta. É preciso criar limites de gastos e doações. Outro caminho é você o financiamento privado via Fundo Partidário. As empresas não doariam para um partido especifico ou candidato, mas para o sistema político. Por que não é isso? Elas não querem ajudar a democracia?Entre o desastre da manutenção do sistema de financiamento atual e a inviabilidade política do financiamento público de campanha, como está evidenciado, você tem outras opções no meio do caminho que podem ajudar a melhorar as eleições no Brasil.
CC: Diante do comportamento do PMDB, o senhor consegue enxergar alguma saída para o governo federal na aproximação com os governadores dos estados? O senhor, como governador, sente falta de diálogo com a presidenta Dilma?
FD: Acho que esse é um passo importante, nós temos defendido isso. Eu próprio estive com a presidenta Dilma e disse isso. Penso que, como te disse há pouco, seria necessário dialogar com a oposição, tentar pelo menos. E é preciso trazer outros atores para a mesa com uma agenda mais ampla. E acho que os governadores, pelas suas representatividades, inclusive, devem ser chamados para dialogar.
CC: Qual o futuro da esquerda no Brasil depois desse governo do PT? O senhor acha que esse segundo mandato de Dilma não está colocando em risco todos os avanços progressistas dos últimos anos no País?
FD: Não, acho que isso é transitório. Essas nuvens logo vão se dissipar. Acho que ultrapassando essa trepidação e esses movimentos logo as coisas se arrumam. Esse não é o primeiro nem o último governo que enfrenta crises agudas. Todos os governos enfrentaram. Todos desde que eu me entendo por gente. Do governo Figueiredo para cá…o governo [José] Sarney terminou com 84% de inflação por exemplo e não podia sair na rua. O Collor sofreu impeachment, o Itamar [Franco] chegou antes do Plano Real e teve uma impopularidade gigantesca, o Fernando Henrique Cardoso teve uma impopularidade, em 1999, igual a essa em razão da desvalorização, o presidente Lula em 2005 também. Então, falando dos casos que eu conheço, não estou nem indo lá em Juscelino Kubitschek, acho que faz parte das instancias da vida e da política. Mas, com certeza, no próximo ano a conjuntura econômica vai melhorar, o governo vai retomar investimentos e, com isso, acredito muito que o governo vai dar certo.
CC: O senhor também defendeu o diálogo com a oposição. Recentemente, cogitou-se que o governo poderia se aproximar do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para unir os dois principais partidos brasileiros, PT e PSDB, diante desse momento de crise. O senhor foi eleito no Maranhão em uma chapa que uniu os dois partidos, ainda que extraoficialmente. O que o senhor acha desse tipo de proposta?
FD: Em algum momento isso deve ocorrer. Há uma sectarização política muito artificial. É preciso ter mais tranquilidade, serenidade para lidar com as divergências. E o Brasil é muito grande. Às vezes, as divergências daqui não são de acolá. Aqui PT e PSDB, por exemplo, convivem muito bem. Meu vice-governador é do PSDB, nós temos secretários do PT, secretários do PSDB e o governo anda muitíssimo bem, graças a Deus. Há muitas experiências assim, não é exceção. Acho que, neste sentido, é preciso ter um espírito mais aberto. E lembro que, um detalhe muito importante, se retrocedermos um pouco no tempo, a campanha das Diretas Já foi feita pelo PT e por aquilo que seria o PSDB mais adiante, Montoro, Mario Covas. A Constituinte, a Constituição que nós defendemos, que é uma Constituição progressista avançada, quem teve um papel decisivo foi o Mario Covas do PMDB e que, depois, veio a ser o líder do PSDB. A Constituição Brasileira de 1988 não seria tão progressista como é se não fossem figuras como o Mario Covas e outras pessoas, que depois fundaram o PSDB. Então de onde surgiu essa antinomia radical, digamos assim, já que historicamente ela não existia? Tenho impressão que são fatos mais relacionados a ocupação de espaço de poder do que propriamente questões programáticas irremovíveis. É claro que há diferença de ênfase em uma coisa aqui e acolá, em questões macroeconômicas, mas olhando para a história do Brasil, num longo arco do tempo, não enxergo essa impossibilidade de diálogo.

FONTE: roberto lobato

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