Não teve um maranhense que não ficou chocado com a reportagem exibida no programa Repórter Record (TV Record), no dia 23 de março passado, onde foi mostrada a situação de pobreza enfrentada pelo município de Belágua, localizado na região do Baixo Parnaíba, distante 280 km de São Luís.
Polêmicas à parte sobre a reportagem, os possíveis interesses ocultos que a motivaram, a repercussão que teve, enfim, o fato é que o não tem como nós, concidadãos, ficarmos alheios a situação de uma cidade que pode, sim!, dar um salto de superação dessa condição de pobreza.
A prova disso é que em dezembro de 2013, uma outra reportagem, desta feita no prestigiado portal de notícias G1, da Globo, sobre o PIB das cidades brasileiras, destacou que: “Considerando os 5.565 municípios do país, o maior ganho de posição foi obtido por Belágua (MA), que saltou do 4.991º lugar para o 3849º, favorecida pelo aumento na produção do cultivo de mandioca”. (Veja a matéria completa AQUI).
Ora, o que falta em Belágua é uma gestão que potencialize sua vocação econômica a partir da cadeia produtiva de Mandioca, da caprinocultura e ainda o turismo. Isso mesmo, o turismo!
Na cidade existe a “Cachoeira dos Domingos”, um ponto turístico muto bonito e importante, de águas límpidas, cristalina e de temperatura perfeita para o banho, além das quedas d’água que formam cascatas e uma enorme piscina natural com formações rochosas. Ou seja, uma ótima possibilidade para exploração do ecoturismo como forma de devolvimento sustentável.
Nesse sentido, a pequena cidade de Belágua possui potencialidades que se bem exploradas podem imprimir uma nova realidade para o município e sua gente. Basta ter uma gestão pública séria, eficiente, que se incomode com a atual realidade de ver a cidade exposta à vergonha.
A atual administração deve ter a inteligência para tirar proveito da condição de Belágua ser considerada a cidade mais dilmista do Brasil.
Mas tem que saber fazer.
E querer!
(As imagens da Cachoeira dos Domingos são do blog Belágua em Destaque).