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São Paulo – Um levantamento feito pelo jornal Folha de S. Paulo com os líderes dos dez maiores partidos da Câmara e Senado constatou que a maioria é contra mudar a Constituição para convocar eleições diretas caso Michel Temer deixe o poder.
O jornal ouviu 72 senadores, o equivalente a 89% do total, e 397 deputados, 77% da base. Para mudar a constituição e promover as Diretas-Já seria necessário ter o apoio de, pelo menos, 60% dos parlamentares. Além disso, uma ação como essa levaria, pelo menos, três meses para ser feita.
As regras atuais, para o caso de uma renúncia ou impeachment de Temer, a escolha do sucessor seria feita pelos 594 parlamentares em eleição indireta, realizada 30 dias depois da saída do atual presidente do posto.