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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Greve dos bancários completa duas semanas e prejudica clientes…

Desde o início da greve dos bancários, no dia 6 de setembro, já se passaram duas semanas de paralisação em São Luís. A categoria, além de reivindicam reajustes no salários, reclamam com serviços paralisados na agência, população passa por dificuldades na hora de resolver problemas nos bancos. Segundo clientes, serviços como saque não concluem e, em muitos casos, não há dinheiro nos caixas eletrônicos para realizar o saque. “Não vim resolver problema na agência. Eu vim para realizar um saque no caixa eletrônico, mas não consegui. Essa é a segunda vez só essa semana”, reclamou Luana Carvalho, que trabalha como operadora de caixa.


Já o problema do Ribamar de Souza, que opera como estoquista, é mais complicado de resolver com a greve. Ele está com o cartão bloqueado e não consegue realizar nenhuma operação. “Eles estão em greve desde duas semanas atrás. Já são mais de 10 dias em essa situação. Tenho dinheiro na conta, meu cartão foi bloqueado e não posso sacar nada porque ninguém na agência pode me atender. Até entendo o lado deles de se manifestar, mas seria ótimo se não atrapalhasse a população”, reclamou.

O presidente do Sindicatos dos Bancários (SEEB-MA), Eloy Natan, informou ao G1 que a categoria permanecerá em greve até que seja apresentada uma proposta convincente. “Os banqueiros propuseram reajuste de 7%, além de um abono de R$ 3.300,00, mas a categoria não aceitou. Continuamos com a greve, realizando diariamente manifestações em frente à agências bancárias e assembleias para oranizar o movimento grevista”, declarou.
De acordo com o Seeb-MA, a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) – braço sindical da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) – foi rebaixada para 6,5%, o que é considerado abaixo do índice de inflação do período estipulada em 9,31% pela categoria. Além do Seeb-MA, sindicatos do Rio Grande do Norte e de Bauru reivindicam juntos reajuste de 28,33%, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 25% do lucro líquido linear, isonomia e a reposição das perdas salariais acumuladas.

A última paralisação dos bancários ocorreu em outubro de 2015, com duração de 21 dias. À época, a maioria da categoria aceitou a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste salarial de 10%, aplicáveis aos salários, benefícios.

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