Operação 'Cupinzeiro' tem como alvos madeireiros e servidores públicos.
São cumpridos 55 mandados da Justiça Federal em Paragominas, no Pará.
Uma operação conjunta batizada de 'Cupinzeiro' cumpre nesta terça-feira (12) 55 mandados expedidos pela Justiça Federal de Paragominas, no sudeste do Pará, entre prisão, condução coercitiva, quando a pessoa é levada para depor, e de busca e apreensão em nove municípios do PA, Maranhão, Sergipe e Piauí. O objetivo é desarticular um esquema criminoso de transporte de madeira.
Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Ministério Público Federal (MPF) e Estadual (MPPA) realizam a operação. Os alvos são madeireiros, servidores públicos e transportadores de madeira acusados de formar um esquema para transportar madeira ilegal pelas estradas federais com a conivência de agentes públicos que atuavam no posto de fiscalização na rodovia BR-010, aBelém-Brasília, em Dom Eliseu, sudeste paraense.
Estão sendo cumpridos pela PRF nove mandados de prisão preventiva, oito de prisão temporária, 11 de condução coercitiva e 27 de busca e apreensão. A ação ocorre nas cidades de Belém, Ananindeua e Dom Eliseu, no Pará;Paço do Lumiar, São José de Ribamar,Trizidela do Vale e Itinga do Maranhão, no Maranhão; Ribeirópolis, em Sergipe e Eliseu Martins, no Piauí.
Os presos serão encaminhados para a Superintendência da Polícia Federal no Pará para serem ouvidos e depois ficarão à disposição da justiça.
Associação criminosa
Entre os acusados estão quatro policiais rodoviários federais, dois fiscais da Secretaria da Fazenda do Pará (Sefa), três servidores da Secretaria de Meio Ambiente de Dom Eliseu, um vereador deItinga do Maranhão e caminhoneiros.
Além de permitir irregularidades ambientais, os fiscais deixavam de recolher impostos e liberavam caminhões irregulares sem exigir a regularização dos veículos.
De acordo com a PF, os agentes públicos também monitoravam quaisquer movimentações de possíveis operações para que os envolvidos no esquema criminoso evitassem sair com os caminhões irregulares.
Investigações
As investigações iniciaram em 2015, pela Corregedoria Regional da PRF do Pará, que levou ao conhecimento do MPF possíveis irregularidades cometidas por policiais rodoviários federais envolvendo o transporte irregular de madeira.
O MPF decidiu investigar o caso, determinando que a Corregedoria da PRF fosse a campo para reunir provas sobre o possível esquema criminoso. Investigadores do MPPA, por meio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), também participaram das ações.
As investigações identificaram que a associação criminosa patrocinou a onda de vandalismo em Dom Eliseu em dezembro de 2015, quando estava em curso a Operação Temática de Combate a Crimes Ambientais (Otecca) na região.
De acordo com os investigadores, as provas coletadas mostram que madeireiros, agentes públicos e intermediários se reuniram para instigar e financiar depredação, furtos e incêndios em Dom Eliseu, às sedes da PRF, Câmara, Prefeitura e Departamento Municipal de Trânsito.
Na época, houve lançamento de rojões, foguetes e pedras em direção aos agentes federais da operação Otecca depois da apreensão de nove caminhões de madeira ilegal por fiscais da PRF e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Ananindeua,
Belém,
Dom Eliseu,
Eliseu Martins,
Itinga do Maranhão,
Paragominas,
Paço do Lumiar,
Ribeirópolis,
São José de Ribamar,
Trizidela do Vale
Uma operação conjunta batizada de 'Cupinzeiro' cumpre nesta terça-feira (12) 55 mandados expedidos pela Justiça Federal de Paragominas, no sudeste do Pará, entre prisão, condução coercitiva, quando a pessoa é levada para depor, e de busca e apreensão em nove municípios do PA, Maranhão, Sergipe e Piauí. O objetivo é desarticular um esquema criminoso de transporte de madeira.
Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Ministério Público Federal (MPF) e Estadual (MPPA) realizam a operação. Os alvos são madeireiros, servidores públicos e transportadores de madeira acusados de formar um esquema para transportar madeira ilegal pelas estradas federais com a conivência de agentes públicos que atuavam no posto de fiscalização na rodovia BR-010, aBelém-Brasília, em Dom Eliseu, sudeste paraense.
Estão sendo cumpridos pela PRF nove mandados de prisão preventiva, oito de prisão temporária, 11 de condução coercitiva e 27 de busca e apreensão. A ação ocorre nas cidades de Belém, Ananindeua e Dom Eliseu, no Pará;Paço do Lumiar, São José de Ribamar,Trizidela do Vale e Itinga do Maranhão, no Maranhão; Ribeirópolis, em Sergipe e Eliseu Martins, no Piauí.
Os presos serão encaminhados para a Superintendência da Polícia Federal no Pará para serem ouvidos e depois ficarão à disposição da justiça.
Associação criminosa
Entre os acusados estão quatro policiais rodoviários federais, dois fiscais da Secretaria da Fazenda do Pará (Sefa), três servidores da Secretaria de Meio Ambiente de Dom Eliseu, um vereador deItinga do Maranhão e caminhoneiros.
Entre os acusados estão quatro policiais rodoviários federais, dois fiscais da Secretaria da Fazenda do Pará (Sefa), três servidores da Secretaria de Meio Ambiente de Dom Eliseu, um vereador deItinga do Maranhão e caminhoneiros.
Além de permitir irregularidades ambientais, os fiscais deixavam de recolher impostos e liberavam caminhões irregulares sem exigir a regularização dos veículos.
De acordo com a PF, os agentes públicos também monitoravam quaisquer movimentações de possíveis operações para que os envolvidos no esquema criminoso evitassem sair com os caminhões irregulares.
Investigações
As investigações iniciaram em 2015, pela Corregedoria Regional da PRF do Pará, que levou ao conhecimento do MPF possíveis irregularidades cometidas por policiais rodoviários federais envolvendo o transporte irregular de madeira.
As investigações iniciaram em 2015, pela Corregedoria Regional da PRF do Pará, que levou ao conhecimento do MPF possíveis irregularidades cometidas por policiais rodoviários federais envolvendo o transporte irregular de madeira.
O MPF decidiu investigar o caso, determinando que a Corregedoria da PRF fosse a campo para reunir provas sobre o possível esquema criminoso. Investigadores do MPPA, por meio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), também participaram das ações.
As investigações identificaram que a associação criminosa patrocinou a onda de vandalismo em Dom Eliseu em dezembro de 2015, quando estava em curso a Operação Temática de Combate a Crimes Ambientais (Otecca) na região.
De acordo com os investigadores, as provas coletadas mostram que madeireiros, agentes públicos e intermediários se reuniram para instigar e financiar depredação, furtos e incêndios em Dom Eliseu, às sedes da PRF, Câmara, Prefeitura e Departamento Municipal de Trânsito.
Na época, houve lançamento de rojões, foguetes e pedras em direção aos agentes federais da operação Otecca depois da apreensão de nove caminhões de madeira ilegal por fiscais da PRF e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).