O Conselho Deliberativo da Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal) referendou, em reunião realizada em Brasília, a indicação do município maranhense de Belágua como a próxima cidade a ser atendida pelo Movimento Solidário, programa de responsabilidade social da Federação, da PAR Corretora de Seguros e do Grupo PAR.
A escolha da cidade, distante 208 quilômetros da capital, foi motivada por vários indicadores sociais como baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), mortalidade infantil, taxa de alfabetização e renda por habitante, entre outros.
A escolha de Belágua foi feita pelo programa também com base nas sugestões feitas pelas Apcefs. Além de baixo IDH, outros critérios desejados eram menos de 10 mil habitantes, fácil acesso e não estar amplamente contemplados por políticas públicas e tampouco por políticas específicas, como é caso das comunidades indígenas e quilombolas. De acordo com o Movimento Solidário, o município maranhense foi o que mais atendeu esses critérios.
“Vamos trabalhar em Belágua seguindo pilares que já foram aplicados em Caraúbas, que tornou-se um caso de sucesso, como geração de renda visando dar autonomia à comunidade, educação e inclusão digital, saúde, cidadania e saneamento básico”.
Pobreza em produção
Belágua enfrenta os mesmos problemas que a maioria dos pequenos municípios brasileiros também enfrenta.
Nesse sentido, todo e qualquer ação externa que visam solidarizar-se com o município é bem-vinda, mas o que fará Belágua de fato sair da situação de pobreza e alcançar índices sociais mais elevados será investir em produção e geração de emprego e renda.
No próximo dia 1º de maio de 2015, a Prefeitura de Belágua promoverá a Conferência da Agricultura Familiar, trata-se de um ótimo momento para debater e propor politicas na área de produção, sobretudo do cultivo da mandioca e quiça planejar a cadeia produtiva da farinha.