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sexta-feira, 30 de maio de 2025

Mais de 300 postos de combustíveis estão irregulares no MA

 Mais de 300 postos de combustíveis estão irregulares no MA

Uma fiscalização feita pelo setor de Combustíveis da Secretaria de Estado da Fazenda do Maranhão (SEFAZ/MA), identificou o funcionamento de 340 empresas revendedoras de combustíveis com CNAE’s, com inscrição estadual ativa, porém sem a devida autorização da ANP.

Conforme o Anexo 4.26 do Regulamento do ICMS, incluído pelo Decreto Estadual nº 22.505/2006, é obrigatória a apresentação da autorização específica, expedida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), para concessão e manutenção de inscrição estadual de contribuintes que exercem atividades de revenda varejista de combustíveis.

Os contribuintes que não exerçam efetivamente a atividade de revenda varejista de combustíveis devem solicitar a exclusão do(s) CNAE(s) vinculado(s) a esta atividade. Já os contribuintes que exercem a atividade, a SEFAZ orienta a imediata regularização junto à ANP, para obter a autorização específica para a atividade desenvolvida, sob pena de suspensão da inscrição estadual.

Os postos revendedores de combustíveis sem a autorização de funcionamento pela ANP foram notificados e terão prazo de 20 dias, a contar do envio da intimação, para regularizarem sua situação cadastral. A regularização evita penalidades e garante conformidade com a legislação estadual e federal aplicável ao setor de combustíveis

Desavença antiga pode ter motivado assassinato de capital da PMMA

 Desavença antiga pode ter motivado assassinato de capital da PMMA

O assassinato do capitão da Polícia Militar, Breno Marques Cruz, ocorrido na manhã dessa quinta-feira (29), em São Luís, foi antecedido por desentendimentos e ameaças por parte do autor dos disparos, o Tenente Cássio de Almeida Soares. O oficial encontra-se preso no Comando Geral da corporação após ser detido no local do crime.

Segundo informações, o Tenente Cássio já era alvo de um Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado em março, devido a comportamentos desrespeitosos e constantes xingamentos direcionados ao Capitão Breno. Na manhã dessa quinta, Cássio chegou ao quartel de carro, estacionou e dirigiu-se até onde estava Breno. Em um ato violento, ele sacou uma arma de fogo e efetuou disparos de arma de fogo, atingindo o tórax do capitão, que foi imediatamente socorrido e levado ao Hospital do Servidor, mas chegou sem vida.

Após o crime, o Tenente Cássio foi preso e encaminhado para o Comando Geral da Polícia Militar, onde permanece custodiado.

Por meio das redes sociais, o governador do Maranhão, Carlos Brandão, lamentou a morte do capitão e informou que o caso será apurado.

Criminosos assaltam agência bancária em Carolina e fazem reféns

 VÍDEO: Criminosos assaltam agência bancária em Carolina e fazem reféns

Criminosos fortemente armados, assaltaram na noite dessa quinta-feira (29), a agência do Bradesco, localizada no município de Carolina, no sul do Maranhão.

Moradores relataram momentos de pânico, com diversos disparos de arma de fogo sendo ouvidos por toda a região central da cidade. A movimentação gerou correria e temor entre a população.

A ação criminosa teve início por volta das 22h40 e envolveu um grupo fortemente armado que chegou à cidade em caminhonetes.

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Segundo informações, os criminosos usaram moradores como escudo humano, forçando-os a subir na carroceria dos veículos, prática comum em ações conhecidas como “Novo Cangaço”. Em seguida, o grupo invadiu a agência do Bradesco e realizou o assalto.

Ainda não há informações sobre o valor levado pelos criminosos. A Polícia Militar foi acionada e realiza buscas na tentativa de localizar os suspeitos. Até o momento, nenhum integrante do grupo foi preso.

STF impõe limite de quatro anos para diretórios partidários provisórios

 STF impõe limite de quatro anos para diretórios partidários provisórios

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, que os diretórios provisórios dos partidos políticos terão duração máxima de quatro anos, sem possibilidade de prorrogação. A Corte também determinou que, caso o prazo não seja respeitado, os partidos deixarão de receber repasses dos fundos partidário e eleitoral até que a situação seja regularizada — sem direito a repasses retroativos.

Os diretórios partidários funcionam como estruturas de comando dos partidos em níveis nacional, estadual e municipal. Eles são responsáveis por administrar recursos públicos, prestar contas à Justiça Eleitoral e organizar convenções para escolha de candidatos. A legislação vigente já estabelece que os mandatos dos membros dos diretórios devem durar dois anos.

A decisão foi tomada no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5875, proposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A PGR questionou a autonomia concedida pela Emenda Constitucional 97/2017, que permitia aos partidos definir livremente a duração dos diretórios. Segundo o órgão, essa prática concentrava poder nas direções nacionais, dificultando a participação dos filiados e comprometendo a democracia interna.

O relator do caso, ministro Luiz Fux, afirmou que a autonomia partidária não pode se sobrepor aos princípios democráticos. Para ele, a manutenção indefinida de diretórios provisórios enfraquece a legitimidade dos partidos e compromete a renovação da liderança política.

A decisão passa a valer a partir da publicação da ata do julgamento. A partir desse marco, os partidos terão que se adequar à nova regra sob pena de sanções financeiras.

MPMA pede afastamento de prefeita por diversas irregularidades na gestão

 MPMA pede afastamento de prefeita por diversas irregularidades na gestão

O Ministério Público do Maranhão (MPMA) ingressou com uma Ação Civil Pública por suposta ato de improbidade administrativa contra a prefeita de São Francisco do Brejão, Ednalva Brandão Gonçalves, pedindo seu afastamento imediato do cargo por 180 dias.

A medida, solicitada pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Açailândia, se baseia em uma série de irregularidades identificadas na gestão municipal.

Segundo o promotor de justiça Denys Lima Rêgo, a prefeita ignorou determinações judiciais e recomendações do MP para realizar concurso público e evitar novas contratações precárias.

Mesmo com ordem judicial, Edinalva aumentou o número de servidores contratados sem concurso, passando de 337 para 369.

Entre as irregularidades apontadas estão:

– Contratações sem concurso público ou seletivo simplificado, inclusive em cargos que exigem obrigatoriamente concurso;
– Prática de nepotismo, com ao menos 13 nomeações e contratações de parentes de políticos locais, sem processo seletivo;
– Irregularidades em licitações, com fraudes para beneficiar empresas e tentativas de coação a empresários;
– Concessões indevidas de quiosques e barracas públicas sem critérios ou processo seletivo;
– Estrutura irregular na Procuradoria Municipal, sem procuradores concursados e com cargos comissionados exercendo funções permanentes.

O MPMA destaca ainda que uma denúncia anônima revelou tentativa de fraude em uma licitação para obras públicas, em que um servidor, sob ordens da prefeita, teria oferecido R$ 10 mil a um empresário para desistir do processo licitatório. O empresário recusou a proposta.

No pedido, o promotor ressalta que a gestora desrespeita sistematicamente o Ministério Público, o Poder Judiciário e a Constituição. Ele solicita que o afastamento se mantenha até o fim do processo, caso persistam as razões que motivaram a medida.

TRANSPARÊNCIA: Prefeitura de Açailândia de forma antecipada presta contas da realização do Açailândia Folia.

 

Numa demonstração de compromisso com a população e o respeito a  Lei de Acesso à Informação (LAI), Lei nº 12.527/2011, que regulamenta o direito constitucional de acesso às informações públicas e seus limites, a prefeitura de Açailândia realiza uma espécie de prestação de contas, mesmo antes da realização do evento Açailândia Folia 2025. 

A LAI estabelece que o acesso à informação é um direito fundamental e um dever dos órgãos públicos, com exceções previstas na própria lei.

Em nota publicada nas redes sociais oficiais da prefeitura de Açailândia o gestor Dr. Benjamim de Oliveira, detalha os investimos na realização do Açailândia Folia, evento que faz parte das comemorações dos 44 anos da cidade, que deve ser um dos maiores da história.

O evento está sendo custeado com parcerias entre a prefeitura de Açailândia, governo do Estado e a iniciativa privada, conforme a nota em destaque. 

ASCOM-PMA.

Prefeitura Municipal Açailândia realiza a apresentação da Prestação de Contas referente ao 1º Quadrimestre de 2025 na câmara municipal.



 A iniciativa reforça o compromisso da gestão do prefeito Dr. Benjamim de Oliveira com a transparência e a responsabilidade fiscal na administração dos recursos públicos.

Durante o evento foram apresentados os dados financeiros e os resultados alcançados nos primeiros quatro meses do ano, proporcionando à população uma visão clara e objetiva sobre a aplicação dos recursos e o andamento das ações governamentais.

A ação também integra as diretrizes da Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabelece a obrigatoriedade da divulgação periódica dessas informações.


Esse momento é essencial para fortalecer o controle social, permitindo que a sociedade acompanhe de perto a execução orçamentária e participe ativamente da construção de uma gestão pública mais eficiente e democrática.

ASCOM-PMA

quinta-feira, 29 de maio de 2025

SSPMA e PMMA se pronunciam sobre morte dentro do quartel da Polícia Militar

 SSPMA e PMMA se pronunciam sobre morte dentro do quartel da Polícia Militar

Na manhã desta quinta-feira (29), um grave episódio o correu nas dependências da Polícia Militar do Maranhão (PMMA), em São Luís. O Tenente Cássio de Almeida Soares foi preso após atirar e matar o Capitão Breno, comandante do Corpo de Alunos da corporação.

Após o crime, o oficial foi imediatamente detido e está no Comando Geral da PM, onde permanece sob custódia. As autoridades ainda não divulgaram detalhes sobre a motivação do ato, que chocou colegas e a comunidade militar.

Em nota conjunta, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-MA) e a PMMA lamentaram profundamente a morte do capitão, ressaltando sua dedicação à formação de novos policiais e sua trajetória exemplar dentro da instituição.

As investigações estão em curso, conduzidas com rigor para esclarecer todas as circunstâncias do ocorrido. A SSP reforçou o compromisso com a transparência e prometeu uma apuração minuciosa, com punição severa ao responsável.

Veja a nota:

A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) e a Polícia Militar do Maranhão (PMMA) lamentam profundamente o crime que tirou a vida do capitão Breno Marques, comandante do Corpo de Alunos da Academia de Oficiais da Polícia Militar Gonçalves Dias, morto a tiros nesta quinta-feira (29).

Informa, ainda, que o tenente suspeito do crime foi preso logo após o ato e autuado em flagrante. No momento, ele presta depoimento à polícia no Quartel do Comando Geral.

Todos os fatos estão sendo apurados para que sejam esclarecidas as circunstâncias e a motivação do crime, e para que o suspeito seja punido de forma exemplar.

Dino recicla piada e diz que é 'bloqueado' para comentar eventuais sanções dos EUA a Moraes


Foto: Marcelo Camargo / EBC

Os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) evitaram comentar publicamente o anúncio do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, da política de cancelamento de permissões de entrada para autoridades estrangeiras por atuação contra a liberdade de expressão -uma medida que pode afetar Alexandre de Moraes.
 

Flávio Dino afirmou antes da sessão plenária desta quarta-feira (28) que não pode comentar o assunto, porque quem fala pela corte é o presidente, Luís Roberto Barroso, e o decano, Gilmar Mendes.
 

"Eu não posso dar declarações. Eu sou um homem bloqueado para dar declarações. Quem fala é o presidente ou o decano. Que sanções? Não tem nada. É só ir para Nova Iorque. Só que a do Maranhão. Ou Carolina", disse Dino.
 

Em fevereiro deste ano, o ministro defendeu Moraes diante da ofensiva de políticos dos EUA contra o colega e fez a proposta de visita ao Maranhão, estado que governou de 2015 a 2022.
 

Em publicação nas redes sociais, Dino escreveu que os ministros do Supremo, ao tomarem posse, juram defender a Constituição e os princípios de autodeterminação dos povos, não intervenção e igualdade entre os Estados --incisos do artigo 4º da Constituição Federal.
 

Dino escreveu ainda que Moraes permanecerá proferindo palestras no Brasil e no exterior. "E se quiser passar lindas férias, pode ir para Carolina, no Maranhão. Não vai sentir falta de outros lugares com o mesmo nome", afirmou Dino, em referência aos estados homônimos dos Estados Unidos.
 

Também nesta quarta, o presidente Luís Roberto Barroso disse: "Não aconteceu nada que eu precise comentar".
 

Os outros magistrados também não falaram sobre o caso.
 

O Departamento de Estado da gestão Donald Trump, equivalente ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil, anunciou nesta quarta a restrição de acesso aos Estados Unidos de estrangeiros que o governo avaliar como responsáveis por censurar empresas ou cidadãos americanos, assim como residentes no país.
 

As sanções podem ser estendidas aos familiares.
 

O anúncio do governo Trump não cita o ministro Alexandre de Moraes, mas bolsonaristas avaliam que ele, assim como integrantes da Polícia Federal e do Judiciário brasileiro, devem ser atingidos pela restrição de vistos.
 

Moraes travou um embate com ELON Musk, dono do X (antigo Twitter) e integrante da gestão Trump, que chegou a culminar na suspensão da plataforma no Brasil em 2024 até que ela indicasse um representante legal no país.

Tenente mata capitão a tiros dentro de quartel, em São Luís

 Tenente mata capitão a tiros dentro de quartel, em São Luís

Um capitão da Polícia Militar do Maranhão, identificado como Breno Cruz, foi morto por um tenente dentro da Academia da Polícia Militar Gonçalves Dias, em São Luís. O Tenente entrou na Academia da PM, localizada no Quartel do Calhau, em São Luís e disparou quatro vezes contra o capitão Breno, que foi atingido, recebeu atendimento médico imediato no próprio quartel, mas veio a óbito.

A motivação, segundo informações preliminares, foi por uma punição disciplinar que o capitão aplicou no Tenente, no entanto, o caso ainda está sob investigação.

Até o fechamento desta edição, a Secretaria de Segurança Pública do Estado não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

Prefeitura de Açailândia apresenta nesta quinta (29) a prestação de contas do 1º quadrimestre de 2025

 

Em conformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal nº 101/2000, a Prefeitura de Açailândia, por meio da Contadoria Geral do Poder Executivo, realiza hoje, dia 29, a apresentação da prestação de contas do 1º quadrimestre do exercício de 2025. O evento será nesta quinta-feira (29), no auditório da Câmara de Vereadores, com início às 09h.

A apresentação dos demonstrativos sobre o cumprimento das metas fiscais, investimentos e arrecadação do poder público é uma exigência legal que visa garantir a transparência no uso dos recursos públicos. Serão apresentados os dados sobre receitas e despesas do 1º quadrimestre de 2025, abrangendo o Poder Executivo, e as autarquias.

A apresentação da prestação de contas é realizada a cada 4 meses com o objetivo de informar a população e promover maior transparência na gestão dos recursos públicos. Além disso, essa é uma oportunidade para que a população conheça os valores arrecadados e os setores que receberam investimentos.

Prefeita de Itinga do Maranhão Paula do Quininha visita de surpresa UBS na Zona Rural do município.


Prefeita Paula do Quininha na Marcha dos prefeitos e prefeitas, em Brasília, ocorrida esse mês.


 A Unidade Básica de Saúde fica localizada na Vila Ipanema, Zona Rural da cidade, local que há muito tempo não recebia assistência médica, conforme relatos do médico que atende agora aquela comunidade.


A prefeita de Itinga do Maranhão continua com sua missão incansável de oferecer um sistema de saúde pública digno e humanizado para a população Itinguense. Em uma dessas missões visitou de surpresa a Unidade Básica de Saúde, localizada na Vila Ipanema, Zona Rural do Município.

A prefeita Paula foi ver de perto o atendimento médico, o estoque de medicamentos e infraestrutura oferecida àquela comunidade tão carente de atendimento médico – Paula ouviu do próprio médico, Dr. Pablo, que a cerca de três anos a população de Vila Ipanema não recebia a visita de um médico – Dr. Pablo atendeu mais de 60 pessoas, em um único dia.

Oferecer um saúde digna e muito mais humanizada para população de Itinga do Maranhão, continua sendo uma das prioridades da prefeita Paula do Quininha.

“Encontrei nossa cidade muito carente de saúde, mas já reuni com meu vice-prefeito Edinho e com toda a minha equipe, para não medirmos esforços no sentido de mudarmos essa realidade que encontramos – já começamos a mudar e vai melhorar muito mais”, disse a prefeita Paula.

VEJA O VÍDEO ABAIXO:


Senado aprova projeto que reajusta salários do funcionalismo público e reestrutura carreiras dos servidores


Foto: Edu Mota / Brasília

Em votação simbólica no plenário nesta quarta-feira (28), os senadores aprovaram o projeto de lei que prevê reajuste salarial ao funcionalismo público do Executivo e reorganiza cargos. O projeto, de autoria do governo federal, segue agora para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já que não sofreu alterações no Senado. 

A proposta concede reajustes diferenciados de remuneração a diversas carreiras do Poder Executivo federal, assim como reestrutura critérios para avanço na carreira, transforma cargos e unifica o recebimento de gratificações quando da aposentadoria dos servidores. 

De acordo com o texto do projeto, foram determinados novos salários para 2025 e 2026, que serão feitos conforme a categoria. As remunerações e salários dos servidores e empregados públicos federais terão reajuste salarial em duas etapas: a primeira já ocorreu – paga em maio, com retroativos a janeiro – e a última será em 1º de abril de 2026.

Os reajustes previstos no projeto aprovado pelos senadores não são iguais para todas as categorias, pois, segundo o governo, “foram baseados exclusivamente em um processo negocial que teve como parâmetros as diretrizes de governo e a política remuneratória”.

Pelo texto, cargos em comissão (CCE) e funções de confiança (FCE), de livre nomeação, terão reajustes de 9% para o nível mais baixo (CCE 1 e FCE 1) ou de 69% para o nível mais alto (CCE 18 e FCE 18) até 2026 (passando de R$ 18.887 para R$ 31.919).

Já delegados em fim de carreira de ex-territórios passam dos atuais R$ 33.721 para R$ 41.350 em 2026 (aumento de 24% em dois anos).

Servidores de carreiras com subsídios já equivalentes atualmente terão reajuste de 23% em dois anos. É o caso de diplomata, auditor do Banco Central, analista da Superintendência de Seguros Privados (Susep), analista ou inspetor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), técnico do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) ou auditor de Finanças e Controle (AFC). Em fim de carreira, o subsídio passa dos atuais R$ 29.832 para R$ 36.694 em 2026.

Por outro lado, professores de instituições federais de ensino em dedicação exclusiva com doutorado e na posição de titular (topo da carreira) terão aumento de 17% em dois anos, passando dos atuais R$ 22.377 para R$ 26.326.

O texto muda ainda a forma de progressão do servidor, criando para os técnicos das universidades uma aceleração da progressão por capacitação. A partir de 1º de janeiro de 2025, os técnicos deverão ser aprovados em programa de avaliação de desempenho para poder progredir a cada 12 meses de um padrão de vencimento para o seguinte.

Com a aceleração, o servidor deverá obter certificação em programa de capacitação compatível com o cargo ocupado, respeitado o período de cinco anos de efetivo exercício e cumprida a carga horária mínima em ações de desenvolvimento.

Além da progressão, o adicional por qualificação será calculado com base no padrão de vencimento recebido pelo servidor, podendo chegar a 75% do vencimento se ele obtiver doutorado, mesmo em área de conhecimento com relação indireta ao cargo.

O projeto também prevê criação de novos cargos, a partir de duas novas carreiras de nível superior: a Carreira de Desenvolvimento Socioeconômico e a Carreira de Desenvolvimento das Políticas de Justiça e Defesa.

A proposição impõe a conversão de 14 mil 989 cargos vagos em 15 mil 670 novos postos, incluindo funções efetivas, comissionadas e de confiança. Haverá, por exemplo, a criação de 6 mil cargos de analista em educação e 4 mil de técnico em educação, sem aumento de despesas.

O impacto orçamentário da proposta foi estimado em R$ 17,9 bilhões em 2025, R$ 26,7 bilhões em 2026 e R$ 29,1 bilhões em 2027, de acordo com a equipe econômica do governo.

Receita e CNM divergem sobre números, mas perdas de municípios com mudança do IR devem ultrapassar R$ 4,5 bi

 

Foto: Vinicius Loures / Câmara dos Deputados

Apesar da apresentação de números conflitantes sobre as perdas de estados e municípios com o projeto que aumenta para R$ 5 mil a faixa de isenção do Imposto de Renda, a tramitação da proposta do governo está mantida e pode ser votada antes do recesso parlamentar na Câmara. 

A afirmação foi feita pelo relator do projeto, deputado Arthur Lira (PP-AL), após audiência pública da comissão especial que analisa as mudanças no IR, nesta terça-feira (27). A comissão recebeu em audiência o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas.

O secretário da Receita Federal estimou que os estados e municípios devem ter uma perda anual de R$ 4,55 bilhões na arrecadação com a reforma do Imposto de Renda. Deste valor total, a perda seria de: R$ 3,01 bilhões para os municípios; R$ 1,54 bilhão para os estados.

Em relação aos municípios, os números apresentados por Robinson Barreirinhas foram contestados pelo presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski. Em sua participação na audiência desta terça, Ziulkoski afirmou que os municípios podem perder até R$ 9,5 bilhões com as mudanças na arrecadação. 

O presidente da CNM destacou que a medida é relevante, na medida em que beneficiará quase quatro a cada dez servidores municipais, além de outros brasileiros. Porém, Paulo Ziulkoski alertou que é necessária uma compensação clara e direta no projeto para que os municípios não tenham perdas. 

“Não tenho dúvidas de que haverá um ganho de tributos, mas são tributos que certamente serão abocanhados pela União e pelos Estados [...] Sem que haja uma compensação, todos os municípios serão prejudicados e, mesmo com a compensação, 1,7 mil municípios perderão recursos”, apontou o dirigente municipalista.

A divergência de valores levou o deputado Arthur Lira a afirmar que a comissão especial precisa receber “os números exatos” sobre o impacto que a mudança do Imposto de Renda vai gerar na arrecadação dos Estados e dos municípios. O deputado também afirmou que sua equipe técnica aguarda informações da Receita Federal sobre o limitador para a cobrança do IR na combinação de pessoas físicas e jurídicas.

“A gente vai ter que ter os números exatos, com fonte e fidelidade. A partir daí, a gente só vai ter que encontrar a melhor forma”, declarou Lira ao final da audiência.
Perguntado por jornalistas, entretanto, se o atraso na elucidação dos números sobre perdas deve atrasar o encaminhamento do projeto de lei na Câmara, Arthur Lira respondeu que não. Segundo ele, a Receita Federal tem cumprido os prazos para dar as informações.

Ainda durante a audiência, o presidente da Confederação Nacional dos Municípios falou da proposta da entidade de uma ampliação de 0,5% no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) como uma possível saída para compensar as prefeituras. 

“Isso tudo depende de qual será essa compensação, confio na Câmara e no Parlamento brasileiro para que haja uma compensação efetiva. Nós queremos uma compensação direta [...] e a forma direta de uma compensação seria, por exemplo, aumentar em 0,5% o FPM. Aumentando o FPM vai dar essa perda aí de uns R$ 5 ou 6 bilhões. É uma forma direta e concreta e beneficia a todos, pois leva em consideração a população”, enfatizou Paulo Ziulkoski. 

STF muda julgamento da revisão da vida toda do INSS e aposentados podem ter nova derrotav

 

Foto: Pedro França / Agência Senado

O STF (Supremo Tribunal Federal) remarcou a data e mudou a forma de julgamento da revisão da vida toda do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
 

O caso estava na pauta da sessão presencial desta quarta-feira (28), a partir das 14h, mas foi adiado e será julgado no plenário virtual da Corte, entre 6 e 13 de junho.
 

A revisão da vida toda é uma ação judicial na qual os aposentados do INSS pedem para que sejam incluídas na conta da aposentadoria contribuições feitas em outras moedas, antes do Plano Real.
 

O caso chegou a ser aprovado no Supremo em 2022, em votação apertada —5 a 6—, mas a tese foi derrubada em março de 2024, por sete votos a quatro.
 

Para os ministros, não há a possibilidade de pedir essa revisão, baseada decisão tomada na reforma da Previdência do governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em 1999, que alterou a forma de cálculo da aposentadoria e criou o fator previdenciário.
 

Os aposentados alegam que quem já estava no mercado de trabalho pagando contribuições à Previdência foi prejudicado com a aprovação de regra mais benéfica para novos segurados, que puderam usar 100% de suas contribuições no cálculo da aposentadoria e ganhar mais. Os mais antigos não podiam utilizar salários recebidos em outras moedas.
 

A mudança no julgamento da correção divide os especialistas. Para alguns, a nova forma de análise pode ser prejudicial para os aposentados porque, no plenário virtual, não há debate direto entre os ministros, o que poderia possibilitar mudança de votos. Cada um deposita seu voto sem que haja interação entre eles.
 

Para outros, como não há mais chances de a revisão da vida toda ser concedida nem no INSS nem na Justiça, não faz diferença se a análise for presencial ou virtual. A única coisa desvantagem seria esse novo adiamento.
 

A advogada Adriane Bramante, conselheira da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo) e do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário) afirma que a tese não voltará a ser aceita no Judiciário e o que se espera é que o Supremo faça a chamada modulação dos efeitos, quando decide detalhes de um julgamento.
 

Neste caso, a expectativa é que os ministros mantenham posicionamento já defendido por eles ao julgar os recursos da ADIs do fator, quando entenderam que quem já recebeu a revisão não precisa devolver valores ao INSS. No entanto, o benefício deve voltar ao valor original, ou seja, volta a ser menor.
 

João Badari, do escritório Aith, Badari e Luchin, diz que nenhum aposentado deve mais entrar na Justiça pedindo a revisão, porque não há chances de vitória. Para quem já entrou no Judiciário, o Ieprev (Instituto de Estudos Previdenciários), que ele representa, pede aos ministros para conceder a revisão a quem já entrou com ação, mas ainda não teve o trânsito em julgado —quando um caso chega totalmente ao final.
 

"Para os aposentados que entraram na Justiça, a gente está pedindo a modulação dos efeitos, ou seja, garantir a revisão para quem já havia iniciado o processo. Teve um overruling, que é uma reversão de jurisprudência, e o Supremo tem de proteger essas pessoas em nome da segurança jurídica", diz.
 

A mudança de entendimento ocorreu quando a corte julgou duas ADIs (Ações Diretas de Inconstitucionalidade) considerando o fator previdenciário constitucional, aprovando integralmente o artigo 3º da lei —que era justamente o artigo a ser modificado na revisão da vida toda— e determinando que o que se aplica a ele não pode ser alterado de nenhuma forma.
 

Agora, o STF vai julgar o recurso extraordinário 1.276.977, que é caso original da revisão. O recurso chegou ao Supremo em junho de 2020, depois de ter sido aprovado em dezembro de 2019 no STJ (Superior Tribunal de Justiça).
 

Um dos posicionamentos contrários à correção, do ministro Cristiano Zanin, questiona justamente o julgamento do STJ. Segundo ele, houve uma decisão tomada de forma inconstitucional. Para o ministro, o Tribunal Superior precisaria de ter maioria dos ministros da corte para tomar uma decisão desse tipo, e não maioria dos ministros presentes na sessão de uma turma, que foi o que teria ocorrido.

 

VAIVÉM DA REVISÃO DA VIDA TODA
- A revisão da vida toda chegou ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) em 2015 como recurso a um processo iniciado no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), que atende os estados do Sul
 

- Em novembro de 2018, o STJ determinou suspensão de todos os processos do tipo no país até que se julgasse o caso na Corte, sob o rito dos recursos repetitivos
 

- Em 2019, a revisão foi aprovada no STJ e, em 2020, o processo chegou ao STF (Supremo Tribunal Federal)
 

- Em 2021, o caso começou a ser julgado no plenário virtual do STF, mas pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes interrompeu o julgamento
 

- Em 2022, novo julgamento se iniciou no plenário virtual, mas uma manobra do ministro Kassio Nunes Marques levou o caso ao plenário físico, mesmo após já a tese já ter sido aprovada
 

- Em dezembro de 2022, o STF julgou o tema e aprovou a revisão da vida toda por 6 votos a 5
 

- Em 2023, o INSS pediu a suspensão de processos de revisão enquanto recurso contra a decisão favorável era julgado pela Suprema Corte. O instituto também solicitou que a tese não se aplique a benefícios previdenciários já extintos, como em caso de morte do segurado
 

- Desde julho de 2023, os processos estão suspensos por decisão do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso
 

- No dia 11 de agosto, o STF iniciou o julgamento do recurso no plenário virtual, mas o ministro Cristiano Zanin pediu vista e suspendeu o processo
 

- Em novembro, o caso voltou a julgamento no plenário virtual, com voto contrário de Zanin à revisão; ele argumentou que a sessão do STJ que aprovou a revisão não seguiu regras constitucionais e defendeu que o caso deveria voltar para a corte
 

- Neste julgamento, com divergências entre os votos, o ministro Alexandre de Moraes pediu destaque, levando o caso ao plenário físico
 

- A decisão final, no entanto, ficou para 2024, após o recesso do Judiciário
 

- Em 21 de março de 2024, ao julgar duas ações de 1999 sobre o fator previdenciário, a tese da revisão da vida toda foi derrubada por 7 votos contra 4, já com nova composição da corte, com o ministro Flávio Dino contrário à tese
 

- Em 23 de agosto, o STF começou a analisar os embargos de declaração no plenário. O julgamento foi interrompido três dias depois
 

- No dia 20 de setembro, o julgamento foi retomado e os ministros confirmaram que os aposentados não têm direito à revisão
 

- Em 27 de setembro de 2024, o Supremo rejeitou recursos que pedia a revisão ao julgar a ADI 2.110
 

- Em 6 de fevereiro de 2025, o STF marcou para 14 a 21 de fevereiro o julgamento, em plenário virtual, dos embargos de declaração na ADI 2.111
 

- O julgamento começou no dia 14 mas foi interrompido por pedido de destaque do ministro Dias Toffoli, levando a discussão para o plenário físico da corte
 

- Em 10 de abril, os ministros derrubaram os recursos pedindo a revisão, mantendo posicionamento contrário à tese, mas definiram que quem já recebeu os valores não precisa devolvê-los ao INSS
 

- Agora, a corte marcou para 28 de maio o julgamento do processo da revisão da vida toda em si

Senado aprova texto-base de PEC que transforma guardas em polícia municipal

 

Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado

O Senado aprovou em primeiro turno o texto base da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que inclui as guardas municipais e os agentes de trânsito entre os órgãos de segurança pública e autoriza os municípios a adotar a nomenclatura de "polícia municipal".

Atualmente, são reconhecidos na Constituição como órgãos de segurança pública a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, as polícias Civis e Militares, os corpos de bombeiros militares e as polícias penais federal e estaduais.

Normalmente, a votação de uma PEC ocorre em dois turnos no plenário do Senado, com intervalo entre eles. No entanto, a Casa aprovou um rito especial para acelerar a tramitação e a segunda votação deve ocorrer ainda nesta sessão.

A proposta foi apresentada pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) e já havia sido aprovada no ano passado pela Comissão de Constituição e Justiça.

Segundo o texto, as guardas municipais terão como funções a proteção de bens, serviços e instalações; o policiamento ostensivo local e comunitário; a realização de ações de segurança em seus territórios; e o apoio e a colaboração com os demais órgãos de segurança pública.

Os municípios ficam autorizados, mediante lei, a alterar a nomenclatura de suas guardas para "polícia municipal", "guarda civil", "guarda civil municipal", "guarda metropolitana" ou "guarda civil metropolitana".

O preenchimento do quadro de servidores das guardas que optarem pela mudança de nomenclatura deverá ser feito exclusivamente por meio de concurso público ou pela transformação dos cargos isolados ou de carreira dos atuais guardas municipais.

Neste ano, o STF (Supremo Tribunal Federal) definiu ser possível que guardas municipais atuem como polícia. Os magistrados entenderam que as guardas municipais não têm poder de investigar, mas ampliaram os limites de atuação delas.

Com a decisão, elas podem fazer policiamento ostensivo e comunitário e agir diante de condutas lesivas a pessoas, bens e serviços, inclusive fazer buscas pessoais e prender em flagrante. O Ministério Público fará o controle externo das atividades.

Com a decisão, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, decidiu incluir as guardas municipais na PEC da Segurança, outro projeto que está tramitando na Câmara dos Deputados.

Com a mudança proposta, as guardas municipais passarão a integrar o rol de órgãos de segurança pública previstos no artigo 144 da Constituição. A proposta prevê que sua atuação seja voltada para a segurança urbana, sem sobreposição às atribuições das polícias Civil e Militar, garantindo a cooperação com os demais órgãos do Sistema Único de Segurança Pública.

O texto também ressalta que as guardas municipais são instituições de natureza civil e não podem exercer funções de polícia judiciária. Além disso, estabelece que essas corporações estarão sujeitas ao controle externo do Ministério Público.

Como mostrou a Folha de S.Paulo em uma série de reportagens, a função da guarda civil municipal mudou ao longo do tempo. O grupo, que antes se concentrava na proteção do patrimônio público, passou a atuar como força policial, criando unidades especializadas e equipadas até com fuzis.

Levantamento realizado nas capitais do país revela que há guarda municipal em 22 capitais, sendo que em 21 elas estão armadas. Os efetivos em Palmas, Porto Alegre, São Paulo, Vitória, Goiânia e Curitiba já possuem fuzil.

Em abril, a Câmara do Rio de Janeiro aprovou a proposta de emenda à Lei Orgânica Municipal que autoriza o armamento da Guarda Municipal. Ao longo dos anos, diversas leis e normas do Executivo conferiram à guarda municipal poder de polícia e autorização para posse e porte de armas.

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