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quinta-feira, 23 de abril de 2015

SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAUDE DE ITINGA DO MARANHÃO Dra. Marluce Antas Lins ESCLARECENDO OS FATOS

 ESCLARECENDO OS FATOS - Secretária de saúde doa gabinete odontológico para o município de Itinga do Maranhão
04:03

É preciso que as pessoas, principalmente aquelas que se dizem representantes da imprensa, tenham o cuidado de se informar dos fatos antes de publicá-los, obedecendo a regra básica da ética profissional que é de informar com verdade e coerência, evitando especulações banais e desnecessárias, que em nada acrescentam para a comunidade.
O que realmente aconteceu

A Dra. Marluce Antas Lins, que ocupa o cargo de Secretária Municipal de Saúde desde a primeira gestão da prefeita Vete Botelho, é uma pessoa bastante idônea no município com mais de 25 anos de serviços prestados como odontóloga em Itinga do Maranhão e ao adquirir novo gabinete odontológico achou por bem doar o outro ao município para servir à comunidade, pois ninguém mais do que ela, que atua a quase sete anos na área da saúde no município, sabe como das dificuldades enfrentadas pelo setor, principalmente no que diz respeito a aquisição de equipamentos, que demanda todo um processo que vai desde a elaboração do projeto até a disponibilidade do governo federal em repassar os recursos.
Vale ressaltar, que o gabinete doado à UBS do Célio Brás está em perfeito estado de conservação e deverá servir ainda por muito tempo à comunidade itinguense, agilizando dessa forma, o atendimento odontológico naquela comunidade. Segue anexo o termo de doação assinado pela prefeita Vete Botelho, comprovando que o gabinete odontológico passa a fazer parte do patrimônio público municipal, bem como a 

 Nota Fiscal de compra do novo gabinete da Dra. Marluce Lins, comprovando a origem do mesmo, bem como o comprovante de transferência bancária para aquisição do equipamento, desfazendo alguma dúvida, que por ventura tenha ficado com relação a origem do mesmo.
Fonte: itinga em foco


quarta-feira, 22 de abril de 2015

Lava Jato: PF e MPF voltam a se estranhar

Em nota, presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, Marcos Leôncio Ribeiro, declarou estar preocupada com prejuízos à investigação e o atraso de diligências em nove inquéritos da Lava Jato que tramitam no STF; tais inquéritos tratariam de fatos atribuídos a deputados, senadores, governadores e ex-­parlamentares envolvidos; o MPF suspendeu diligências adicionais da PF, que agora quer subordinar-se apenas às determinações do STF; ministro Teori Savascki suspendeu as diligências a pedido do procurador Rodrigo Janot; MPF é contra a PEC 412/2009, que dá autonomia financeira à PF
247 – A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) declarou em nota nesta segunda feira (20) que está preocupada “com os prejuízos à investigação criminal e o atraso de diligências em cerca de nove inquéritos da Operação Lava Jato que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF), os quais estão muito aquém daqueles em andamento na Justiça Federal do Paraná”. Tais inquéritos tratariam de fatos atribuídos a deputados, senadores, governadores e ex­parlamentares envolvidos nos esquemas de pagamento de propinas pela Petrobrás.
Na semana passada, o ministro Teori Zavascki, responsável pela Lava Jato no STF, decretou a suspensão dos inquéritos, a pedido do procurador­geral da República, Rodrigo Janot. Os delegados afirmam que a PF deseja tão somente trabalhar as diligências determinadas pelo ministro Zavaski sem prejuízo de colaborar com mais subsídios para a presente investigação criminal.
Na nota, a ADPF rebate alegações do MPF de que a Polícia Federal desejaria uma autonomia imprópria “ao braço armado do Estado”, que, por meio da PEC 412/2009, desejaria autonomia financeira. O presidente da ADPF, delegado Marcos Leôncio Ribeiro, que assina o documento, destaca que a corporação “atua em sintonia” com o Ministério Público Federal em mais de 100 mil inquéritos em todo o País, inclusive nos autos da Lava Jato, em curso na Justiça Federal em Curitiba (PR), base da investigação sobre corrupção e propinas na Petrobrás.
Os delegados da PF estão em campanha aberta por apoio à proposta. O Ministério Público Federal insurgiu­se contra a PEC 412/2009. Em nota técnica, procuradores da República alegam que “o braço armado do Estado” precisa de controles.
Segundo a nota da entidade dos delegados, “a PEC 412/2009 “não tem relação com divergências pontuais entre a Polícia Federal e a Procuradoria­Geral da República quanto a tramitação dos inquéritos da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal”. Marcos Leôncio afirma que a proposta “diz respeito exclusivamente à organização e funcionamento da Polícia Federal, com objetivo de garantir maior autonomia administrativa, orçamentária e financeira na utilização de seus próprios recursos”.
Leia a íntegra da nota
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) esclarece os seguintes pontos:
1. A Proposta de Emenda à Constituição Federal (PEC) Nº 412/2009 diz respeito exclusivamente à organização e funcionamento da Polícia Federal, com objetivo de garantir maior autonomia administrativa, orçamentária e financeira na utilização de seus próprios recursos;
2. A proposta em questão nada tem a ver com a titularidade da investigação criminal no Brasil. Sem qualquer relação com a PEC 37;
3. A referida iniciativa legislativa não dispõe sobre cargos e carreiras da Polícia Federal. A sua finalidade é dispor sobre o funcionamento da instituição Polícia Federal;
4. A PEC 412 também não tem relação com divergências pontuais entre a Polícia Federal e a Procuradoria­Geral da República quanto a tramitação dos inquéritos da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal;
5. A Polícia Federal atua em sintonia com o Ministério Público Federal em mais de 100 mil inquéritos pelo país, inclusive nos da Lava Jato, que tramitam na Justiça Federal em Curitiba/PR;
6. Os Delegados Federais manifestam preocupação com os prejuízos à investigação criminal e o atraso de diligências em cerca de nove inquéritos da operação Lava Jato, que tramitam no STF, os quais estão muito aquém daqueles em andamento na Justiça Federal do Paraná;
7. A Polícia Federal deseja tão somente trabalhar as diligências determinadas pelo ministro relator Teori Zavaski sem prejuízo de colaborar com mais subsídios para a presente investigação criminal.
Por fim, segue em anexo o artigo “A verdade sobre a PEC 412/09 – a PEC da Autonomia”, escrito pelo Delegado de Polícia Federal Edson Garutti. A ADPF se coloca desde já à disposição para esclarecer qualquer dúvida acerca dos projetos legislativos de interesse da Polícia Federal.
Marcos Leôncio Ribeiro

Governo do MA discute preservação ambiental no Ministério do Meio Ambiente

Flávio Dino e o secretário Marcelo Coelho tiveram agenda com a ministra Izabella Teixeira
Governador Flávio Dino conversou com a ministra Izabella Teixeira para a realização das parcerias institucionais
Governador Flávio Dino conversou com a ministra Izabella Teixeira para a realização das parcerias institucionais.
O Governo do Maranhão e o Ministério do Meio Ambiente vão desenvolver parcerias institucionais para garantir que o Estado se integre aos novos modelos de gestão e fiscalização do meio ambiente e garantir que as áreas de preservação ambiental do Estado sejam respeitadas. Para iniciar as ações integradas, o governador Flávio Dino reuniu-se com a ministra Izabella Teixeira em Brasília nesta segunda-feira (20).
Um dos principais pontos levados pelo governador diz respeito ao Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, com a solicitação da melhoria da infraestrutura de acesso e recepção de turistas na localidade, bem como aumento do efetivo de fiscalização ambiental no território protegido pelo Ibama. A preocupação com as Áreas de Proteção Ambiental do bioma amazônico também foi destacada pelos entes federativos. A ideia é aumentar a presença do ICMBio (Instituto Chico Mendes) no Maranhão.
“Foi uma grande oportunidade para unificar as políticas ambientais de preservação. No Maranhão, não existia planejamento e estrutura que possa atender a realidade do estado. A partir do diálogo com o Governo Federal vamos implantar progressivamente a visão conjugada da proteção casada com o desenvolvimento”, disse o secretário de Meio Ambiente do Maranhão, Marcelo Coelho. Ele ressaltou que a recuperação ambiental das praias de São Luís também foi tratada pelo governador Flávio Dino na reunião com a ministra.
A gestão compartilhada, através da reorganização funcional da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, tem sido implantada pelo Governo do Maranhão desde o início da nova gestão. A partir do diálogo com o Governo Federal, o objetivo do Estado é otimizar as várias ações de preservação ambiental, fiscalização e diálogo com outras instituições como o Ministério Público e as Organizações da sociedade civil.
Entre as iniciativas já tomadas pelo Governo do Estado estão os mutirões para realização do Cadastro Ambiental Rural junto aos pequenos e médios produtores de todo o estado. A ação tem por objetivo agilizar a regularização das áreas produtoras do Maranhão para dar maior competitividade produtiva ao Maranhão e preservar as áreas mais sensíveis.
Para a ministra Izabella Teixeira, a reorganização institucional que está sendo promovida pelo Governo do Estado vai contribuir para que o Maranhão se adeque aos parâmetros nacionais de gestão ambiental. “O Estado precisa organizar o sistema ambiental e o Maranhão pode contar com o nosso empenho para ser parceiro no que for preciso”, ratificou.
O secretário de Representação Institucional do Maranhão, Ricardo Capelli, também participou da reunião técnica no Ministério do Meio Ambiente.
(Da Agência Secom)

A teoria política hobbesiana


Nilson Nobuaki Yamauti*

As doutrinas políticas existentes não estavam solucionando o problema do entendimento entre os homens, ou seja, garantindo a efetividade de sua convivência pacífica em sociedade. Thomas Hobbes constatava as devastações produzidas pela guerra civil na Inglaterra e concluía que as lutas fratricidas resultavam de um poder político que não era reconhecido como legítimo por todos.
O filósofo inglês acreditou que a solução seria aplicar o método da Matemática que propicia conclusões certas e indiscutíveis ao contrário das ciências morais que produzem apenas controvérsias infindáveis. Partiu da suposição de que a formulação de uma teoria política baseada em fundamentos lógico-racionais poderia estabelecer a paz social. O autor de O Leviatã irá, portanto, aplicar o método lógico-dedutivo a fim de demonstrar a necessidade de um poder absoluto para eliminar os conflitos existentes.
Hobbes inicia a sua argumentação com a premissa de que no estado de natureza todos os homens são movidos pelo instinto de conservação. A luta pela sobrevivência instaura a guerra de todos contra todos.
O medo da morte violenta associado à consciência de que é mais vantajoso viver no estado civil (instinto de conservação + razão) produz no homem o desejo de viver em paz.
Desta forma, de livre vontade, visando apenas o interesse próprio de conservação, os homens chegam, então, a um acordo. Todos irão renunciar aos seus direitos naturais e submeter-se integralmente a um poder soberano.
A função do soberano é assegurar que todos respeitem o contrato social e, dessa forma, garantir a vontade de todos que é a paz e a segurança individual. Para desempenhar bem esta função, o soberano deve exercer um poder absoluto, sem estar subordinado a ninguém; e nem mesmo a uma Carta Magna. Só dessa forma seria possível subjugar os interesses particulares, o individualismo cada vez mais acirrado presente na sociedade de relações mercantilizadas, o qual colocava em xeque o interesse geral, isto é, a convivência pacífica dos homens.
Através deste raciocínio lógico-dedutivo, desta construção do pensamento, chega-se à justificação do poder absoluto, do poder inquestionável. O poder soberano é legítimo, enfim, porque:
a)      é constituído a partir da vontade livre de indivíduos livres e iguais; e de comum acordo, ou seja, do consenso.
b)      assegura o interesse de todos que é viver em paz, com segurança, livre do medo da morte repentina e violenta.
Se o poder soberano não conseguir realizar o interesse de todos, isto é, a obediência de todos ao contrato social, pode vir a ser deposto por uma rebelião. Concluir-se-á, nesse caso, que o soberano não era legítimo.

Por que Hobbes defende o absolutismo
A instauração da era moderna é desencadeada pela expansão do comércio que dá origem a uma poderosa classe burguesa ao mesmo tempo em que promove a avidez consumista da nobreza.
Estas classes passam a se orientar por uma nova ética, individualista e instrumental, que justifica a busca do interesse privado pelo indivíduo sem se importar com os interesses da coletividade. O calvinismo e as idéias dos pensadores modernos irão fundamentar esta nova ética revolucionária, de fundo mercantil.
Essa nova ética dos tempos modernos gera uma energia social fabulosa que transformará a face do planeta. Mas, ao mesmo tempo, irá produzir muita miséria, violência e destruição.
O indivíduo que despontava na era moderna — livre dos grilhões estabelecidos pela ética católica — encarnado na figura do comerciante, banqueiro e proprietário de terras, estava convulsionando a ordem social, destruindo valores morais comunitários, favorecendo a ocorrência de guerras civis, expulsando os camponeses das terras, explorando os mais fracos, saqueando as terras descobertas.
A propriedade da terra, por exemplo, estava deixando de ser a suposta fonte destinada ao bem estar da comunidade para se tornar fonte de acumulação de riquezas de indivíduos particulares. Era para Hobbes, certamente, um imenso escândalo ético considerar a terra, — que era um bem sagrado da comunidade —, uma mercadoria como outra qualquer, passível de ser vendida e comprada livremente apenas para atender a interesses privados de indivíduos em prejuízo de milhares de camponeses que ficavam sem trabalho. A garantia da propriedade para todos era fundamental, segundo Hobbes, para a paz social.
A divisão do poder soberano entre o monarca e o parlamento não pode, segundo Hobbes, garantir a estabilidade política e social. Pelo contrário, fomentaria a eclosão da guerra civil.
O conflito político crucial da Inglaterra naquele momento é definido pelo interesse do rei em consolidar o poder absoluto e pelo interesse da burguesia em conquistar o poder político a fim de garantir seus interesses econômicos, livre das decisões arbitrárias do monarca.
A solução antevista por Hobbes é o poder absoluto. A partir de 1640, Hobbes passou a estar a serviço do rei, Carlos I, na luta contra os interesses burgueses presentes no Parlamento.
O Estado nacional, concebido, em tese, para a defesa do interesse público, estava se tornando, com a divisão de poderes, um instrumento da burguesia e dos grandes proprietários de terra para, através do parlamento, defender seus interesses privados, cada vez mais poderosos.
O poder soberano absoluto, segundo Hobbes, poderia expulsar da sociedade aqueles que se esforçassem por guardar coisas que para eles fossem supérfluas enquanto outros sofressem da sua carência e privação. O soberano é que deveria ficar encarregado de distribuir as terras do país em nome da eqüidade e do bem comum.
O poder absoluto seria necessário enfim para impedir os abusos e a violência cometida pelos mais fortes contra os mais fracos porque isso poderia desagregar a sociedade e destruir a paz civil. O Estado absoluto, o Leviatã, deverá ser o monstro bíblico cruel que protegerá os peixinhos miúdos contra a ameaça dos tubarões graúdos que desejam devorá-los.
Significado histórico da teoria política de Hobbes
O trabalho teórico de Hobbes está vinculado à preocupação com a formação do Estado nacional. E, mais particularmente, com a constituição do governo soberano, com a centralização do poder político.
O autor de O Leviatã inaugura uma discussão dentro da teoria política que é a da legitimação racional do poder. Em outros termos, a legitimação racional da obediência do indivíduo ao Estado.
Hobbes detecta a força social que despontava na era moderna e que estava convulsionando a Europa: o indivíduo autônomo que luta apenas pelos seus interesses materiais particulares encarnado na burguesia nascente cada vez mais poderosa. Como controlar essa força social revolucionária que parecia desagregar os fundamentos da vida em sociedade?
O autor, na verdade, funda a visão moderna de Estado. As leis e o governo não têm a função de realizar a síntese dos interesses particulares dominantes na sociedade mas garantir apenas um interesse comum: a paz e a segurança individual. E para poder realizar este interesse comum o poder político precisa ser autônomo em relação a todos os interesses particulares.
Se o Estado garantir a segurança individual, cada um pode ser livre para fazer o que bem entender em sua vida privada — seguir a religião que julgar a verdadeira, a ideologia que considerar a correta, votar no partido que quiser, escolher a profissão que for de seu agrado, ir morar onde preferir. Antecipa-se assim a tese liberal de que o jogo do mercado é que deve regular as relações sociais e não o Estado.
E Hobbes lança uma idéia que vai se constituir no fundamento da democracia: o poder político legítimo é aquele que se institui a partir do consenso, do consentimento de todos, visando realizar o interesse comum de toda a sociedade. Ou seja, Hobbes promove uma revolução: não é mais o indivíduo que existe em função do Estado, mas é o Estado que deve existir em função do indivíduo. E mais que isso, o Estado e a Sociedade são fundados e ordenados a partir da vontade livre de indivíduos.
Hobbes insinua um outro fundamento do Estado nacional. Dentro de um território nacional, os indivíduos vivem juntos não em razão de uma cultura, costumes, tradições, religião, visão de mundo, língua, raça, etnia ou uma meta ideológica e política comum. Mas podem conviver pacificamente, apesar das desigualdades sociais e das diferenças existentes, pelo simples fato de que todos estão subordinados a regras comuns, a direitos, deveres e obrigações comuns.
Na teoria de Hobbes percebe-se o fundamento essencial do Estado: a segurança individual, o desejo comum de viver em paz como aquilo que possibilita a convivência de indivíduos desiguais em sociedade.
A idéia de que o Estado e a sociedade nascem a partir da vontade livre de indivíduos que estabelecem contratos entre si é uma idéia que exprime os tempos modernos. Hobbes fundamenta o poder político a partir de uma lógica instrumental individualista própria do novo espírito burguês nascente, apesar de reagir, em termos políticos, contra este novo espírito. O papel do Estado é garantir a segurança do indivíduo porque é isso que promove condições para a sua efetiva liberdade.
O que funda o poder político e as relações sociais não é o respeito ao próximo (Moral); o temor a Deus (Religião); os interesses nacionais (Razões de Estado); a honra (Códigos da nobreza). Mas sim o interesse próprio, o bem estar e a segurança de cada indivíduo na esfera da vida privada (Utilidade).

* Professor de Ciência Política - Departamento de Ciências Sociais (UEM); Doutor em Política pela Universidade de S. Paulo (USP).

De peixeiro a empreendedor: conheça a história de Hélio Yostsui

Aos 46 anos, o empresário é hoje o responsável por um lucro anual de R$ 120 milhões
Redação, Administradores.com
O sonho de criança de Hélio Tatsuo Yostsui não era se tornar um super-herói, mas sim de ser milionário. Dos 10 aos 19 anos, Hélio trabalhou limpando e vendendo peixes em feiras livres de São Paulo. O trabalho era realizado apenas junto do seu pai, já que ele perdeu a sua mãe ainda criança.
Segundo o empresário, era preciso acordar de madrugada, pegar um ônibus para ir ao Ceasa, fazer as compras do dia e depois ainda correr para montar a barraca de peixe na feira livre. “Eu voltava para casa no período da tarde, e à noite ia para escola, foram anos nesta rotina”, lembra Tatsuo.
Com a rotina bastante corrida, ele foi obrigado a largar os estudos. Porém, após alguns anos ele percebeu que precisava dar a volta por cima buscando novos desafios, e assim fez.
Aos 20, Tatsuo largou a feira e procurou outro emprego, mas logo se deparou com uma triste realidade. “Eu não tinha estudado e não sabia fazer mais nada na vida além de limpar peixe. A única profissão que me abraçou, onde tive uma oportunidade foi a de vendas”.
Com isso, o empreendedor batalhou fortemente para se firmar no mercado de trabalho. Após alguns anos de muito trabalho e crescimento, Hélio tornou-se um talentoso vendedor e assim conquistou uma clientela e pôde dar início ao seu sonho.
Em 1997 fundou a Hoken International Company, empresa que começou com um simples escritório de representação comercial.
Do desenho ao projeto, da ideia ao produto final, tudo foi feito por suas mãos, pois ele não tinha disponível nenhum recurso para o pagamento de engenheiros e outros profissionais.
Que tal participar de 12 workshops online por ano?
Com isso, Tatsuo optou por investir no ramo de purificadores de água, produzindo 200 exemplares para venda. No entanto, o produto não surtiu o efeito esperado e não emplacou.
Esse poderia ser o fim do espírito empreendedor que guiava o jovem, mas não foi. Com o apoio da esposa e a sua habilidade de vendas, Hélio realizou várias pesquisas de mercado nos EUA, além de realizar um aprendizado intensivo na maior feira do segmento do mundo, a WQA.
Com o conhecimento adquirido, o empresário passou a realizar parcerias com fornecedores internacionais, aprimorando assim seus produtos e desenvolvendo uma linha de purificadores de alta qualidade com padrão mundial.
Desse modo, Tatsuo pôde lançar em 2000 um produto bem mais eficiente que o original, o que lhe permitiu aderir ao segmento de franquias, considerada uma ótima alternativa para quem visa expansão.
O resultado demorou, mas chegou. Hoje, aos 46 anos, Hélio Tatsuo Yostsui pode dizer que realizou o seu sonho de infância. A sua empresa faturou, em 2014, cerca de R$ 120 milhões. Para 2015 são esperados nada mais nada menos que R$ 150 milhões

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Governo lançará Plano Nacional de Defesa Agropecuária em maio, diz Kátia Abreu

O Brasil vai atualizar todo o marco regulatório nacional de defesa agropecuária a partir do lançamento no próximo dia 6 de maio, pelo governo, do Plano Nacional de Defesa Agropecuária. O anúncio foi feito pela ministra da Agricultura, Kátia Abreu, após reunião com a presidenta Dilma Rousseff nesta segunda-feira (20), no Palácio do Planalto. O plano definirá, nacionalmente, estratégias e ações para evitar e combater pragas nas lavouras e doenças nos rebanhos.
Segundo a ministra Kátia Abreu, a partir de maio, o Brasil vai atualizar todo o marco regulatório de defesa agropecuária do País. Foto: Renan Carvalhais - Gabinete Digital/PR.
Segundo a ministra Kátia Abreu, a partir de maio, o Brasil vai atualizar todo o marco regulatório de defesa agropecuária do País. Foto: Renan Carvalhais – Gabinete Digital/PR.
“Esse plano é um avanço na defesa agropecuária no País”, afirmou a ministra. Ela explicou que essa modernização de toda a legislação para o setor, que é antiga, vai melhorar a qualificação na defesa agropecuária em um trabalho ativo, em parceria com estados e municípios. As normas não serão apenas para prevenção e combate a pragas e doenças, “mas também, no caso da ocorrência de um risco, [para definir] como todos nós devemos agir em todo o País”, disse.
O plano prevê ainda a mensuração do custo envolvido na defesa agropecuária, o que permitirá ao governo calcular e alocar os recursos necessários para a tarefa. “Hoje não existe, milimetricamente medido, quanto custa por hectare a ferrugem na soja. Quanto custa, por cabeça de bovino, a prevenção e também em caso de risco”, explicou a ministra. Também serão reestruturados os laboratórios de análises de doenças e pragas (lanagros) em todo o território nacional.
Riispoa e Sisbi-PoaO Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa), estatuto que regulamenta o funcionamento e a fiscalização da agroindústria, também está sendo reformulado. “As empresas do agronegócio já esperam por uma modernização há 17 anos. Esse decreto é de 40 anos atrás. As empresas mudaram, avançaram em tecnologia, em descobertas da ciência”, destacou Kátia Abreu. “Está sendo todo reformulado e a presidenta já deverá lançar boa parte dele.”
Para a pequena agroindústria e para os produtores artesanais, também haverá avanços na regulamentação, com a atualização do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA). “Nós observamos na França um pequeno agricultor que produz um queijo artesanal de qualidade extraordinária e que vende para toda a parte da Europa e para todo o mundo. Aqui no Brasil, não tem uma regulamentação simplificada, que possa permitir sequer eles venderem no município vizinho”, lembrou Kátia Abreu.
A atualização na legislação contribuirá para o aumento de renda desses produtores e a ampliação da classe média rural, acrescentou a ministra.
Plano SafraO Plano Safra 2015-2016 não terá redução no valor destinado ao custeio da produção em função do ajuste fiscal do governo, afirmou Kátia Abreu.  Ela disse que o programa deve ser apresentado em 19 de maio. Os detalhes estão sendo finalizados pelos ministérios da Agricultura e da Fazenda. “A presidenta aprimorou questões muito importantes hoje, melhorou bastante a proposta que nós trouxemos”, disse.

NO MARANHÃO OS CONDUTORES RECEBERÃO CNH EM CASA PELOS CORREIOS COM EXCLUSIVIDADE.

A partir desta segunda-feira (20), as entregas de Carteiras Nacionais de Habilitação e Permissões para Dirigir (PPD) emitidas pelo Detran do Maranhão passam a ser feitas, exclusivamente, pelos Correios. Antes, o condutor tinha a opção de receber esses documentos na sede do Departamento, mas, essa situação gerava desconforto para os usuários, devido ao grande fluxo de pessoas que procuram diariamente a sede do Detran-MA em São Luís apenas para receber a CNH.

“É mais uma das iniciativas adotadas pela atual gestão do Detran-MA, seguindo as diretrizes do governo Flávio Dino, a fim de melhorar o atendimento aos usuários da instituição. Com isso pretendemos, principalmente, reduzir o tempo de espera no atendimento”, explica o diretor geral do Detran-MA, Antônio Nunes. Em março foram mais de 17 mil atendimentos registrados, apenas no setor de habilitação na sede do órgão.

De acordo com a coordenadora de Habilitação do Detran-MA, Nazaré Nunes, receber os documentos em casa é muito mais confortável para o usuário. “Centralizando a entrega da CNH e PDD pelos Correios, o Detran-MA está pondo o conforto dos usuários em primeiro lugar. O reflexo imediato da medida será a diminuição das filas e do tempo de espera no atendimento, além de evitarmos o acúmulo de carteiras que os usuários deixam de vir buscar”.

Ex-delegado de Morros é condenado a mais de 19 anos

O ex-delegado de Polícia Civil de Morros, Alexsandro de Oliveira Passos Dias, foi condenado a 19 anos, seis meses e 28 dias de prisão, além ...