Nas últimas semanas, um Projeto de Lei conhecido como “Lei anti-Oruan” vem ganhando força em várias localidades do Brasil. Seu objetivo é impedir a contratação de artistas que promovem a criminalidade ou o consumo de drogas em eventos financiados por dinheiro público. A iniciativa teve origem em São Paulo, mas já alcançou outras cidades do país, como Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Curitiba.
Oruam, é filho do traficante Marcinho VP, líder do Comando Vermelho, tem sido alvo de críticas por suas apresentações e letras, que muitos consideram como apologia ao crime.
O debate também está avançando em Brasília, onde diversas propostas semelhantes estão sendo avaliadas, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado.
Em São Luís, a vereadora Flávia Berthier (PL), apresentou um Projeto de Lei que propões ao Poder Público Municipal, a proibição de execução de músicas e vídeos que façam apologia ao crime, ao uso de substâncias ilícitas, que contenham conteúdos de natureza sexual, que ridicularizem a imagem feminina e ainda que desrespeitem a dignidade de crianças e adolescentes, em escolas tanto públicas quanto privadas.