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domingo, 29 de novembro de 2015

O Dia nacional de Combate à Surdez foi comemorado no dia 10 de novembro e a fonoaudióloga do município, Janine Galvão dos Santos, realizou nessa quinta-feira (26) uma palestra sobre saúde auditiva.


O evento foi direcionado a professores, orientadores, funcionários da saúde, pais de pacientes e à população em geral, já que o tema em questão tratou sobre os cuidados, diagnóstico e tratamento da surdez, em especial nos bebês e idosos.

   O objetivo é conscientizar as pessoas sobre a importância dos cuidados sobre a saúde auditiva, já que segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) cerca de 400 milhões de pessoas no mundo sofrem de perda auditiva. Dessas, quase 38% estão acima de 65 anos e 8% são crianças e adolescentes que tem até 15 anos de idade. 
No Brasil, a perda auditiva é uma das deficiências mais comuns. Estima-se que o número de brasileiros que possuem algum tipo de deficiência auditiva chegue a 10 milhões, de acordo com o IBGE, e a cada mil recém-nascidos, três já nascem com perda auditiva.
De acordo com a fonoaudióloga Janine Galvão, a causa da surdez pode estar relacionada à diversos fatores: genéticos, ambientais ou decorrentes do envelhecimento. Nas crianças, as doenças infectocontagiosas, a exemplo da meningite e da rubéola, são potenciais desencadeadores da perda auditiva. Neste caso, a criança com dificuldade auditiva pode perder estímulos importantes para o seu desenvolvimento, que envolvem o aprendizado, a comunicação e a socialização.
Mas ainda há outro fator: Estudos elaborados por universidades de todo o mundo mostram que a perda de audição tem se tornado cada vez mais comum entre a população jovem. A causa? A poluição sonora das ruas, as vozes e ruídos intensos no trabalho e o mais prejudicial e perigoso: o som alto que sai dos fones de ouvido conectados ao iPod ou aparelho MP3. A perda auditiva gradual é comum a partir da terceira e quarta décadas da vida e com o abuso de tecnologias sonoras, os jovens acabam acelerando esse processo. Vale lembrar, que o município de Itinga é um dos poucos municípios maranhenses que real o “Teste da Orelhinha” na rede de saúde pública.
Prevenção
São muitos os ruídos que fazem parte do nosso cotidiano e que podem prejudicar a saúde dos nossos ouvidos e a nossa capacidade auditiva: Música alta, buzinas, carros de som com propagandas ou carros com escapamento defeituoso. Cuidados simples podem prevenir perdas irreversíveis na nossa audição, como evitar a exposição a sons altos por mais de 8h diárias.
A poluição sonora é considerada um dos problemas ambientais mais graves, perdendo apenas para a poluição das águas e ficando a frente da poluição do ar. A informação é da Organização Mundial da Saúde, que alerta que o som não deve ultrapassar 70 decibéis (dB). Acima de 85 dB, este ruído já se torna uma ameaça à saúde e pode começar a comprometer a estrutura da audição
Além disso, ainda existem algumas dicas para cuidar da saúde auditiva, como por exemplo: Exigir que o “teste da orelhinha” seja aplicado em seu bebê recém-nascido. Além do “teste do pezinho”, a criança também deve passar pela Triagem Auditiva Neonatal (TAN), também conhecida como “teste da orelhinha”, preferencialmente antes da alta hospitalar, para saber se o bebê possui algum comprometimento auditivo; e fazer a audiometria, exame auditivo realizado por um fonoaudiólogo, sob indicação de um otorrinolaringologista. O ideal é que todos façam uma avaliação audiológica por ano, para determinar se existe perda auditiva em um ou ambos os ouvidos em frequências essenciais para o desenvolvimento normal da linguagem e da fala. Outro cuidado que podemos ter é manter hábitos saudáveis como: fazer atividades físicas regularmente e ter uma alimentação saudável. 




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