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segunda-feira, 18 de maio de 2015

As cidades precisam cada vez menos de prefeitos e cada vez mais de gestores

A cada eleição fica mais claro que as cidades precisam cada vez menos de prefeitos e cada vez de gestores, bons gestores. Até o nome “prefeito” já cheira mal.
Por ser responsáveis pela condução dos negócios públicos municipais, os prefeito são (ou deveriam ser) gestores por natureza, pois, diferentes dos estados e da União, os municípios são entes federados menores e é o território onde as coisas acontecem de fato, onde a cidadania nasce, cresce e se desenvolve. Numa palavra, os municípios são a síntese da federação brasileira.
Nesse sentido, as cidades precisam de gestores, verdadeiros executivos públicos que reúnam habilidades próprias desses profissionais, tais como: liderança, visão empreendedora, foco em resultado, senso de planejamento, administração de conflitos, visão sistêmica e atitude proativa.
Essas “empresas” (prefeitura) têm que gerar “lucro’, que não é outra coisa que não bons serviços aos seus “clientes” (cidadãos) que investem diariamente milhões de reais (impostos) para serem reembolsado em forma de educação, saúde, infraestrutura, meio ambiente, saneamento, lazer etc, tudo com qualidade.
No caso de São Luis acontece um fato curioso.
É que de tantos prefeitos que a cidade já teve nos últimos anos, e que deixaram a desejar, de repente qualquer político “bom de voto” passou se considerar credenciado para ser prefeito da cidade, como se “ser bom de voto” é condição sine qua no para ser um bom prefeito. Não é!
Para ser um bom prefeito ou uma boa prefeita de capital é necessário, além de votos, possuir um bom programa para a cidade e reunir as habilidades anteriormente citadas. Enfim, precisa conhecer de gestão, ter alguma experiência político-administrativa e ao menos saber soletrar o orçamento municipal.
Querem ver uma coisa? Dos candidatos a prefeito de São Luis até aqui colocados, quantos ao menos estão estudando a cidade ou fazendo algum curso em gestão pública? Provavelmente ninguém esteja fazendo nem uma coisa e nem outra.
Nesse sentido, o cargo de prefeito não pode ser reduzido, banalizado a um posto onde qualquer criatura, por mais que goze de todos os direitos políticos e individuais, possa se achar à altura de comandar uma máquina pública que, uma vez mal gerida, causará sofrimento e transtornos para milhares de concidadãos.
As eleições municipais de 2016 podem ganhar esse debate sobre a importância da gestão e do bom gestor a luz da cidade que temos e da cidade que queremos.
E será um ótimo debate.
É agudar e conferir.

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