por Ronaldo Rocha
Da editoria de Política de O Estado do MA (Com comentário do blog ao final).
Da editoria de Política de O Estado do MA (Com comentário do blog ao final).
A aliança política do pré-candidato ao Governo do Estado pela oposição, Flávio Dino (PCdoB), com o PSDB do presidenciável Aécio Neves, pode abrir nova crise política no grupo do comunista por causa da vaga ao Senado. Isso porque os tucanos estão dispostos a lançar a pré-candidatura do ex-governador João Castelo (PSDB) ao Legislativo, sem necessariamente intervir no processo já iniciado de pré-candidatura do vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (PSB).
O problema, no entanto, é que a movimentação do PSDB fatalmente resultará na divisão de votos da oposição para o posto, o que não é bom para o projeto do socialista.
Roberto Rocha figurava até o momento como o candidato único da oposição ao Senado, e até então teria pela frente como concorrente apenas o candidato do grupo governista, ainda não definido. Mas, com a adesão de Flávio ao PSDB, o cenário muda, justamente pela possibilidade aberta pela legislação eleitoral de registro de mais de uma candidatura ao Senado por uma mesma coligação [ao governo].
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Nos bastidores, é corrente a informação de que é o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) um dos estimuladores da candidatura de Castelo ao Senado. Tavares foi secretário de Governo do tucano e chegou a disputar internamente o espaço para a disputa no Senado com Roberto Rocha. Como não venceu a queda de braço contra Rocha, agora articula a candidatura de Castelo.
Nota do blog: em conversa com o Blog do Robert Lobato, Quinta (17), Roberto Rocha disse que não há uma garantia legal sobre a possibilidade ou não uma coligação lançar dois candidatos ao senador quando apenas uma vaga para o cargo está em disputa.
Para o socialista, quando as coligações são oficializadas nas convenções passam a ser consideradas um “partido”.“Há uma dúvida jurídica quanto a possibilidade de uma coligação lançar dos nomes para senador em casos onde apenas uma vaga estar em disputa. Quando as convenções oficializam as alianças, estas passam a funcionar como um ‘partido’, daí não poder haver dois candidato do mesmo ‘partido’ para o Senado”, sustentou.
Na oposição dinista tem gente estimulando a candidatura de João Castelo ao Senado Federal, seria a forma de “jogar areia” nos planos de Roberto Rocha se eleger senador da República.