William de Oliveira Ramos, brasileiro, maranhense, natural de Itinga do Maranhão, filho de Fábio Rodrigues Ramos e Zenilda Oliveira, nascido no dia 10 de julho de 1989, às 11h00, oriundo de uma tradicional e importante família da cidade maranhense, que tem como patriarca o Sr. Maron Septímio Ramos in memória e matriarca a Sra. Maria Rodrigues Ramos.
William Ramos, nome que adotou em sua carreira profissional, nasceu em Itinga do Maranhão, no memorável Hospital Cristo Rei, pelas mãos do Dr. José Santos, médico este que marcou e colocou no mundo boa parte da geração itinguense que hoje se destaca país a fora.
O garoto William cresceu na Rua Minas Gerais, rua esta que guarda em cada um de seus cantos as memórias e relatos das peraltices que marcaram a infância feliz daquela criança.
Ainda neste município (quando ainda nem município era) William passou a estudar no inesquecível, e assim chamado pelos íntimos, “Colégio das Irmãs”, passando pelo colégio Rosa de Saron, Colégio Arco Íris, aonde conheceu sua inesquecível e marcante professora, Tia Lídia, que de tão marcante, no ano subsequente, mudou-se junto com ela ao badalado Centro Educacional Concórdia, onde concluiu a 5ª série do ensino fundamental.
Nesta cidade, William teve o prazer e a honra de marchar pelas ruas, conhecendo-as de ponta-a-ponta, nas festivas datas de 7ª de Setembro.
Desde cedo, extrovertido, aguerrido e com um talento nato com a arte da oratória, liderou um grupo que interpretou a “Escolinha do Barulho” no colégio concórdia, por ocasião das tradicionais e imperdíveis festas juninas, das quais William, que carrega em seu sangue o sabor do desafio, sempre fez questão de ser o ‘Rei’, título este obtido pelo maior numero de ‘rifas’; muito embora tenha perdido o título no ano subsequente, ao seu irmão, Patrick Ramos, que nunca gostou de ficar atrás.
William Ramos, nunca teve dificuldade em se expressar e lidar com o público, nas lendárias “Feiras de Ciências”, nas quais se doava devotamente, sempre era o responsável por dirigir-se às empresas locais em busca de ‘patrocínio’, sempre sendo bem recebido e atendido pelos empresários locais.
Abro parênteses para fazer uma delação, William Ramos, como bom maranhense, era e é apaixonado por cuscuz de arroz, (ainda hoje quando vem ao Itinga, o cuscuz faz parte do seu café da manhã), fato que fez com que convencesse ao seu Tio Agamenon, que por durante muito tempo ficou responsável por conduzir as crianças aos seus colégios em sua badalada “Besta – Kia”, a parar todos os dias em uma pequena venda desta iguaria maranhense, na Rua Bahia, para que William pudesse comprar o cuscuz de arroz.
Após uma agradável e intensa infância na cidade natal, William Ramos, já aos 10 (dez) anos de idade, na companhia de sua mãe, pessoa aguerrida e empenhada, a quem ele confessadamente atribui o espírito combativo e batalhador que carrega em suas veias, partiu rumo ao município de Breu Branco, Estado do Pará.
Na cidade paraense William Ramos cultivou grandes amizades, enfrentou grandes dificuldades, aprendeu a labuta, sofreu grandes decepções e inigualáveis aprendizados.
Inicialmente estudou no Colégio Estadual de Ensino Fundamental e Médio, Gonçalo Vieira, onde deixou-se envolver com péssimas amizades que lhe custaram um ano acadêmico.
Aquela reprovação, não sabia os familiares, mudaria o curso da história da vida de William, pois daquele dia por diante, abandonaria o apelido que carinhosamente ganhou do Nelson, empresário sócio proprietário do Supermercado Paraná em Itinga do Maranhão, de “indeciso”, e se tornaria uma pessoa decidida, focada e dedicada ao cumprimento de seus intentos.
Começaram as dificuldades. Mudou de escola, matriculou-se na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio, Rui Barbosa, situado na Vila Permanente, cidade planejada pela Empresa Eletronorte, no Município de Tucuruí/PA, enfrentando uma viagem diária de uma hora e trinta minutos, sem, no entanto jamais perder a força.
No ano subsequente ao seu ingresso naquela escola, liderou a turma que sagrou-se vencedora da Feira de Ciências, apresentando um projeto que explicava o funcionamento e produção de energia das eclusas da hidroelétrica de Tucuruí/PA. No mesmo ano obteve o título de honra ao mérito, por não constar em seus assentos estudantis naquele colégio nenhuma nota inferior a 9,0. Bradou de alegria. Percebeu que oportunidade, determinação e foco são as armas necessárias para alcançar ao sucesso.
Concluiu o ensino fundamental na cidade do Tucunaré, iniciando uma nova fase de sua vida estudantil, o ensino médio.
Nesta etapa, sua destemida e incansável mãe, ao arrepio das opiniões em contrário e vencendo as dificuldades, renunciou-se a se própria para garantir que o garoto William, que mostrou ter perspectivas de futuro, o transferiu para o Município de Castanhal/PA, o matriculando na Escola Municipal Padre Salvador Tracaiolli, pelo turno matutino e no cursinho no Colégio Darwin, pelo turno da tarde, pela noite William reservava-se para revisar a matéria.
Nesta época, apenas na companhia de dois amigos, com os quais dividia a residência, José Luiz e Cássio Henrique, posteriormente substituído por Rodrigo Pereira, William renunciou aos prazeres fugazes da adolescência em busca de seu sonho maior, montou uma exaustiva e metódica rotina de estudo, que começava as cinco da manha, encerrando-se às onze horas da noite, dia-a-dia, sol-a-sol, sem que falhasse um único dia.
No segundo ano do ensino médio, com o mesmo empenho, organização e afinco, solicitou sua transferência para o colégio Municipal Cônego Leitão, onde fez grandes amizades.
No ano subsequente, aspirante ao terceiro e decisivo ano do ensino médio, inscreveu-se no concurso de bolsas do Colégio Darwin, vindo a lograr o primeiro lugar na competição, sendo agraciado com uma bolsa integral de estudos.
O que marcou sua vida neste ano, todavia, foi o ingresso na Turma de Redação da Professora Eliani Martins, que ficou batizado como “Curso Livre de Redação, você a uma vírgula da Universidade”, por aquele que mais tarde veio a dividir o ambiente acadêmico, Mainá Sampaio, que por coincidência do destino, nasceu no mesmo dia, mês e ano que William, vindo a se tornarem indissociáveis amigos.
Este curso proporcionou à maturidade intelectual que faltava ao jovem Itinguense, Neste curso, influenciado pelas ideias da emblemática professora Eliani e das lições apreendidas dos livros de Friedrich Nietzsche, de quem é fã declarado e possui todos os livros já publicados, aprendeu a ser um formador de opinião e optou pelo curso de Direito, o qual se revelou, durante a academia, sua verdadeira paixão.
No ano de 2008, após três anos a fio de intensos estudos e dedicação, vieram os louros da vitória, William Ramos foi aprovado, em seu primeiro vestibular, em três universidades: UFPA Universidade Federal do Pará, UEPA Universidade Estadual do Pará e UNAMA Universidade da Amazônia. Optou sem pestanejar, pela UFPA Universidade Federal do Pará.
Durante os cinco anos de vida acadêmica envolveu-se nos mais acalorados debates. Apaixonou-se pelo direito penal, ciência pela qual se dedicou a estudar profundamente.
Incansável em busca de seus objetivos, enfrentava uma verdadeira maratona diária, fazendo o percurso diário de Castanhal à Belém todos os dias úteis.
Já no segundo semestre, começou a estagiar na Defensoria Pública do Estado do Pará, passando pelo Tribunal de Justiça de Castanhal, aonde na retaguarda da Douta Juíza Heloísa Helena da Silva Gato, auxiliava na condução dos trabalhos do Tribunal Júri, fazendo nascer a paixão por aquilo em que viria a se consagrar, não pelo lado jurisdicional, mas sim pelo lado dos mais fracos naquele cenário, pela banca da Defesa.
Após três anos assistindo e colaborando com diversos Tribunais do Júri, despediu-se da Justiça Estadual em busca de conhecimentos na Justiça Federal de Castanhal, aonde teve uma breve passagem, interrompida pelo sonho pulsante de advogar, fazendo com que abandonasse o estágio nos órgãos públicos e fosse prestar estágio em um Escritório de Advocacia.
Foi aprovado no concorrido Exame da OAB, em sua primeira e única tentativa, no inicio do ano de 2012, quando inda cursava o 9ª Semestre, vindo a se formar no final do ano de 2012.
No dia 05 de fevereiro de 2013 recebeu sua carteira da OAB/PA, ocasião em que foi o juramentista da turma por ter obtido a expressiva nota de 9,3, maior nota naquele exame, e já no mês subsequente iniciou no plenário do Tribunal do Júri na Capital paraense. Após a vitória inaugural, que rendeu os mais fervorosos aplausos e reconhecimentos, inclusive rendendo-lhe várias colunas nos jornais paraenses. Esta vitória foi acompanhada por várias outras, vez que a despeito do pouco tempo de advocacia o, agora, Dr. William Ramos, invicto, coleciona 4 (quatro) vitórias no Tribunal do Júri, várias sustentações orais, sendo constituído a compor a tribuna defensiva de vários casos de repercussão no Pará, ganhando o reconhecimento e aplausos da população paraense e, em especial, por parte dos grandes criminalistas e operadores do direito em geral, que tem feito questão de ressaltar nas redes sociais e pessoalmente, o excelente trabalho que vem sendo desenvolvido.
Atualmente exerce suas atividades profissionais onde também é sócio proprietário: AOR – Alves, Oliveira & Ramos Advogados Associados na cidade de Castanhal – PA. http://www.facebook.com/alvesoliveiraeramos?fref=ts
Já no fechamento da matéria resolvi perguntar ao pai do príncipe dos tribunais paraenses como vem assim sendo chamado pela imprensa paraense Dr. William Ramos, como o mesmo sentia-se em ser pai deste tão talentoso e promissor advogado.
Fábio Ramos o popular Fabinho do Maron respondeu, sou bastante orgulhoso e feliz, não apenas por William ter chegado aonde chegou, sobretudo por que sei que para ele é apenas o início de outro ciclo, fato é que ele não parou e já está fazendo pós-graduação em processo penal.
Orgulho-me especialmente pela sua trajetória, pelo seu caráter e pelo filho e amigo que tenho. O resultado brilhante tem sido uma previsível e doce consequência.
Desculpem-me pelo excesso de entusiasmo paternal, ao traçar essa ‘biografia’. Mas, ao falar sobre um filho, certamente não há como a informação não ter um pouco de ‘suspeição’ haja vista o narrador em questão ser o pai, amigo, crítico e fã nº 1 do Dr William Ramos, disse Fábio Ramos.
Fonte : ezequiasholanda