Com o crescimento da tecnologia, também aumentam os riscos de fraudes financeiras. Em 2025, três tipos de golpes concentram a maioria dos casos no Brasil, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban): clonagem de cartão por aproximação (NFC), golpe do WhatsApp e golpe da falsa central de atendimento.
A clonagem por aproximação é líder em número de ocorrências, representando cerca de 40% das fraudes registradas. A técnica consiste em capturar os dados do cartão da vítima durante um pagamento por aproximação, utilizando dispositivos que imitam leitores de NFC. Por ser silencioso e difícil de identificar, a fraude só costuma ser percebida quando o usuário nota movimentações não reconhecidas na conta.
Para se proteger desative a função NFC do cartão quando não estiver em uso ou opte por carteiras que bloqueiem sinais de escaneamento.
O golpe pelo WhatsApp e responsável por 28% dos casos, esse golpe envolve a clonagem do aplicativo de mensagens. Com acesso à conta da vítima, os criminosos enviam mensagens a contatos próximos, fingindo ser amigos ou parentes, e solicitam transferências financeiras alegando urgência. A abordagem, conhecida como “fake contact”, frequentemente convence as vítimas antes que percebam a fraude.
como se proteger: ative a verificação em duas etapas no WhatsApp e confirme qualquer pedido de dinheiro por outros canais, como ligações ou videochamadas.
No golpe da falsa central de atendimento, o criminoso liga para a vítima se passando por um funcionário do banco e informa sobre transações suspeitas. Com isso, convence a pessoa a fornecer dados bancários ou a realizar transferências via PIX para suposta proteção da conta. Os prejuízos podem ultrapassar milhares de reais.
Para se proteger dos criminosos, nunca compartilhe dados bancários por telefone. Se desconfiar da ligação, desligue imediatamente e entre em contato com o banco por canais oficiais.
Especialistas orientam que, em caso de fraude, a vítima deve procurar suporte jurídico imediatamente. A Justiça brasileira já reconhece a responsabilidade das instituições financeiras em situações que envolvem falhas de segurança ou ausência de mecanismos preventivos. Com isso, é possível conseguir a restituição dos valores perdidos e até mesmo indenizações por danos morais.
