A defesa da influenciadora Tainá Sousa, presa preventivamente na última sexta-feira (1º) por decisão judicial, negou a existência de qualquer plano para matar autoridades e afirmou que ela é vítima de preconceito religioso.
Segundo os advogados, a prisão foi decretada com base em uma interpretação equivocada de uma conversa entre Tainá e um pai de santo sobre um “trabalho” espiritual. Ainda de acordo com a nota, o diálogo não envolvia o pai biológico da influenciadora nem fazia referência a qualquer atentado.
A defesa destaca que Tainá é adepta de uma religião de matriz africana e que a conversa com o líder espiritual tratava apenas de práticas tradicionais de proteção e equilíbrio espiritual, comuns entre fiéis de diversas religiões.
Por fim, os advogados afirmaram confiar no Poder Judiciário e disseram aguardar o completo esclarecimento dos fatos.
PRISÃO PREVENTIVA
A Justiça homologou a prisão de Tainá Sousa, encaminhando a influenciadora para o sistema penitenciário de São Luís, onde ficará enquanto responde pelos crimes de lavagem de dinheiro e pela suposta ‘lista de execução’ de autoridades.
A decisão foi do juiz Ernesto Guimarães Alves durante audiência de custódia realizada no sábado (2), após a prisão preventiva realizada pela Polícia Civil, na última sexta-feira (1).
Tainá já foi encaminhada para o sistema penitenciário, conforme confirmado pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). A foto de registro de prisão também já foi realizada.
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