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sábado, 1 de agosto de 2015

Sobre beleza, hidrogel e Vick

“Então está dado o recado: entre um hidrogel e correr o risco de nunca mais ver o nascer do sol, prefira um Vick.”
Dando uma revirada pelas bombagens publicadas no Facbook encontrei a foto acima que imediatamente chamou minha atenção. Aí resolvi ler o texto que a acompanhava. Confira (volto em seguida):
Uma academia colocou um outdoor em São Paulo que dizia o seguinte: Neste verão, qual você vai ser? Sereia ou Baleia?
Uma mulher enviou a eles a sua resposta e distribuiu o seguinte email.
“Ontem vi um outdoor com a foto de uma moça escultural de biquini e a frase: Neste verão, qual você vai ser? Sereia ou Baleia?
Respondo:Baleias estão sempre cercadas de amigos. Baleias tem vida sexual ativa, engravidam e tem filhotinhos lindos. Baleias amamentam. Baleias andam por ai cortando os mares e conhecendo lugares legais como a Antártida e os recifes de coral da Polinésia.
Baleias tem amigos golfinhos. Baleias comem camarão à beca. Baleias esguicham água e brincam mto. Baleias cantam mto bem. Baleias são enormes e quase não tem predadores naturais.
Baleias são bem resolvidas, lindas e amadas.
Sereias não existem…
Se existissem viveriam em crise existencial: Sou um peixe ou um ser humano? Não tem filhos, pois matam os homens que se encantam com sua beleza.
São lindas, mas tristes, e sempre solitárias…
Querida academia, prefiro ser baleia!”
(A referida academia retirou o outdoor na mesma semana!).
Comigo de novo
Bom , não preciso dizer o quanto a autora do texto foi feliz e inteligente ao tratar o despautério cometido com a tal academia em São Paulo. Também não ousarei a me comparar com sambista Martinho da Vila quanto ao fato dele já ter tido “mulheres de todas as cores. De várias idades, de muitos amores”, mas já amei gordas e magras. E sabem como é: o amor não vê gordura ou a falta dela, vê apenas um volume de corpo e alma a serem amados.
A preocupação exagerada com a beleza a partir de um corpo ideal virou uma patologia nos tempos atuais.
Vez ou outra os noticiários dão conta de homens e mulheres que vão parar nos hospitais após uma intervenção cirúrgica mal sucedida ou a aplicação de algum produto no corpo para ficarem mais belos. O hospital é o destino quando o resultado não é fatal e, ao invés de uma UTI, o caminho do candidato a deus ou à deusa gregos é o cemitério.
Andressa Urach internada durante a remoção do hidrogel das coxas.
Os casos se multiplicam no tempo e no espaço.
Em 2014, a modelo e apresentadora Andressa Urach,  27 anos, fez uma aplicação de hidrogel, produto usado para preenchimento corporal e aumento de volume, em parte das coxas. Pouco tempo depois, a “miss bumbum” passou a sentir dores nos membros inferiores. Não demorou para descobrir a gravidade da situação e Urach foi bater na UTI de um hospital em Porto Alegre (RS). Por pouco a “loira” não partiu dessa para melhor.
Aplicação mal sucedida pode provocar embolia e a morte. Foto: Reprodução
Na semana passada foi a vez de um jovem, de apenas 18 anos, de Ribeirão Preto (SP), aplicar hidrogel no pênis para torná-lo mais volumoso. O rapaz não teve a mesma sorte da Andressa Urach e veio a falecer após sofrer uma embolia pulmonar (obstrução de artérias do pulmão) em consequência da aplicação do produto.
Como se pode ver, o caminho mais fácil para ficar “sarado” ou “sarada” pode levar tragicamente ao túmulo. Uma tremenda bobagem (ou burrice?) essa “maratona da morte” pele beleza perfeita.
A cada dia me convenço que a maioria das mulheres prefere uma barriga saliente à uma “barriga tanquinho”. E que os homens podem até consumir uma “carne bombada”, mas na hora do amor de verdade o que vale são outras habilidades da mulher amada. E que também não importa o tamanho dos “atributos” dele. Tudo é uma questão da conjuntura do relacionamento.
Para finalizar uma historinha legal.
Uma amiga conta que resolveu apimentar o relacionamento com o namorado, pois ele andava incomodado com o tamanho do seu “pigulim”. Inteligente, ao invés de ir atrás de um hidrogel para aplicar no cara, ela resolveu surpreendê-lo com um Vick. Isso mesmo, o velho e bom descongestionante Vick Vaporub.
“Bob, a princípio ele ficou desconfiado e perguntou onde eu havia aprendido isso. Mas depois relaxou e entendeu o objetivo, então passamos o Vick um no outro e coisa rolou e rola maravilhosamente bem até hoje”, contou-me há alguns meses a danadinha que agora mora no interior do estado.
Então está dado o recado: entre um hidrogel e correr o risco de nunca mais ver o nascer do sol, prefira um Vick.
E seja feliz do jeito que você é.
Até a próxima. 

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