Após defender plebiscito no domingo, presidente diz que aceita referendo sobre o tema e que o importante é ter a consulta popular
Dilma Rousseff em entrevista ao Jornal da BandReprodução Em entrevista exclusiva ao Jornal da Band nesta terça-feira, Dilma Rousseff (PT) revelou ao jornalista Ricardo Boechatque já admite a possibilidade da reforma política ser elaborada através de um referendo. Inicialmente, Dilma defendia a realização de um plebiscito.
Tanto plebiscito quanto referendo são consultas ao povo para decidir sobre um assunto de relevância para o Brasil. A principal diferença entre eles é que o plebiscito é convocado antes da criação do ato legislativo. O referendo, portanto, vem posteriormente, cabendo ao povo aceitar ou não a proposta.
“Todos defendem a consulta popular”, afirmou Dilma. “Seja na forma de referendo ou plebiscito. Eles desaguam em uma Assembleia Constituinte. Acho muito difícil não ser uma discussão interativa. Não sei a forma que vai ser, mas acho difícil não ser com consulta popular.”
No discurso da vitória, no domingo, Dilma declarou que abriria espaço ao diálogo para buscar o entendimento através do plebiscito. Na segunda-feira, no entanto, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), declarou que a realização do plebiscito era difícil e que a melhor forma seria o referendo, como ocorreu na venda de armas e munições.
A proposta da reforma política está engavetada há décadas no Congresso, mas por falta de acordo nunca foi executada. Dilma afirmou que a mudança é uma exigência do povo. “Vi uma ânsia imensa pela reforma política”.
Futuro da economia
Também na entrevista desta terça-feira, Dilma admitiu que a situação da economia brasileira “ainda é difícil”, mas prometeu ações rápidas e minimizou os indicares de fraco crescimento citando as dificuldades enfrentadas pela Europa - leia aqui.
Tanto plebiscito quanto referendo são consultas ao povo para decidir sobre um assunto de relevância para o Brasil. A principal diferença entre eles é que o plebiscito é convocado antes da criação do ato legislativo. O referendo, portanto, vem posteriormente, cabendo ao povo aceitar ou não a proposta.
“Todos defendem a consulta popular”, afirmou Dilma. “Seja na forma de referendo ou plebiscito. Eles desaguam em uma Assembleia Constituinte. Acho muito difícil não ser uma discussão interativa. Não sei a forma que vai ser, mas acho difícil não ser com consulta popular.”
No discurso da vitória, no domingo, Dilma declarou que abriria espaço ao diálogo para buscar o entendimento através do plebiscito. Na segunda-feira, no entanto, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), declarou que a realização do plebiscito era difícil e que a melhor forma seria o referendo, como ocorreu na venda de armas e munições.
A proposta da reforma política está engavetada há décadas no Congresso, mas por falta de acordo nunca foi executada. Dilma afirmou que a mudança é uma exigência do povo. “Vi uma ânsia imensa pela reforma política”.
Futuro da economia
Também na entrevista desta terça-feira, Dilma admitiu que a situação da economia brasileira “ainda é difícil”, mas prometeu ações rápidas e minimizou os indicares de fraco crescimento citando as dificuldades enfrentadas pela Europa - leia aqui.