Trabalhadores do setor privado com carteira assinada já podem migrar dívidas do Crédito Direto ao Consumidor (CDC) para o novo crédito consignado privado, conhecido como Crédito do Trabalhador. A migração, por enquanto, está autorizada apenas dentro do mesmo banco onde a dívida foi originalmente contratada.
A principal vantagem da mudança é a redução das taxas de juros, já que, no novo modelo, as parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento. Além disso, o banco credor pode utilizar como garantia até 10% do saldo do FGTS e 100% da multa rescisória, em caso de demissão do trabalhador.
Inicialmente prevista para 6 de junho, a portabilidade entre diferentes instituições financeiras foi antecipada e estará disponível já na próxima semana, segundo informou o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Desde o lançamento da linha, até as 17h da última segunda-feira (5), já foram contratados R$ 9,9 bilhões em empréstimos na nova modalidade. Ao todo, foram 1.943.472 contratos firmados, beneficiando 1,8 milhão de trabalhadores. O valor médio por empréstimo foi de R$ 5.407,68, com parcela média de R$ 324,00 e prazo médio de pagamento de 17 meses.