Imagine uma viagem para uma ilha repleta com 4.000 cobras, sendo que dentre elas está uma das serpentes mais perigosas do mundo? É a Ilha de Queimada Grande, que fica a cerca de 35 km da costa de São Paulo.
Na verdade, a ilha é tão perigosa que a visita a ela foi banida pelo governo brasileiro, apesar de já não ser muito famosa no quesito de turismo.
Essa ilha é o único lugar natural do mundo onde podemos encontrar a Bothrops insularis, também chamada de Jararaca-Ilhoa, que é uma das mais perigosas por seu veneno letal. Ele é tão potente que ao entrar na circulação de uma pessoa, a mata em questão de duas horas, por provocar falência geral orgânica. Sua ação enzimática provoca a destruição e, literalmente, o derretimento da área mordida.
A ilha é inabitada, exceto por uns poucos cientistas que possuem autorização para estudar algumas cobras. Ocasionalmente, aparecem alguns caçadores, que são conhecidos por capturar as cobras e vendê-las no mercado negro a mais de R$ 60 mil.
Várias histórias giram em torno dessa assustadora ilha. Uma delas fala de um pescador que fundiu os motores de seu barco próximo de lá e foi encontrado alguns dias depois morto, cheio de mordidas de cobra dentro de seu barco. Outra conta sobre o último faroleiro que morou na ilha com a sua família e todos morreram por picadas de cobras em locais diferentes.