“Eu estava correndo pela liberdade”
Assim, com toda singeleza, justificou uma mulher, ainda não identificada, o seu ato inusitado e revolucionário de correr nua pelo Parque Moinhos de Vento, o “Pacão”, na cidade de Porto Alegre (RS).
A reportagem do jornal gaúcho Zero Hora (veja) conta que a ‘peladona’, de 30 anos, começou a se despir e deixou os tênis, a calça e a blusa embaixo de um dos bancos. Em seguida, tirou as vestes íntimas e prosseguiu a corrida “do jeito que veio ao mundo”, como se dizem os mais velhos.
Não demorou muito e os PMs chegara e a levaram para o posto de pronto atendimento (?) num bairro próximo ao Parcão
Pode não ser comum a atitude da moça para os padrões de comportamento tidos como “normais” pela sociedade, mas que é legal alguém desafiar a “ordem” de forma assim tão, digamos, natural, isso é.
Esta história fez-me lembrar de uma frase do inesquecível John Lennon da qual gosto muito: “Vivemos num mundo onde temos que nos esconder para fazer amor, enquanto a violência é praticada à luz do dia”.
A gaúchinha estava tão somente “correndo pela liberdade”.