“A UFMA é 100% via Enem, se eximindo de toda a responsabilidade em relação às provas aplicadas pelo MEC, em que toda a segurança é feita por eles”, afirmou a assessoria.
De acordo com a Superintendência da Polícia Federal do Maranhão, todo o caso está sendo investigado pela PF do Piauí em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estadual.
As fraudes referem-se aos vestibulares para o curso de Medicina no período de 2010 até 2014 e se concentram principalmente na Universidade Federal do Piauí (Ufpi) e de uma faculdade particular do Maranhão.
Os acusados de comprar vagas, que chegam até R$ 100 mil por aluno, vão responder, de acordo com a PF, pelo crime de formação de quadrilha e falsidade ideológica.
A Polícia Federal descobriu que um trio – dois homens e uma mulher – teria atuado especificamente em estados do Piauí, Maranhão e Ceará.
A quadrilha atua de duas formas: o golpista falsifica documentos e se passa pelo candidato que comprou a vaga. Uma pessoa, geralmente com Quociente de Inteligência (QI) elevado faz a prova se passando pelo candidato verdadeiro.
No segundo golpe, os fraudadores usam equipamento de tecnologia – geralmente pontos de voz na carteira para repassar o gabarito para o candidato que fica na sala de aula só aguardando as respostas.