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quarta-feira, 8 de julho de 2015

FALTA DE ATERRO SANITÁRIO É UM PROBLEMA DE DIMENSÃO NACIONAL

A exemplo da maioria dos municípios brasileiros, Itinga do Maranhão também sofre com a falta de um aterro sanitário e os lixões continuam sendo um risco para a saúde da população e o “calcanhar de Aquiles” para os gestores municipais, já que de acordo com o IBGE, 64% dos municípios brasileiros, todo o lixo produzido é jogado em terrenos sem nenhum tipo de controle.
Infelizmente, como a maioria dos municípios brasileiros, Itinga do Maranhão ainda vive essa situação, não existe aterro sanitário e com o crescimento populacional, a área determinada para o lixão acabou sendo loteada por gestões anteriores, invadida por populares e tornando-se um caso de saúde pública.
A prefeita Vete Botelho, que já encontrou o problema criado, desde sua primeira gestão vem procurando fazer o que é possível para minorar a situação. Porém, sabe-se que nenhum município consegue construir um aterro sanitário e muito menos mantê-lo, sem ajuda governamental, tanto que o próprio governo prorrogou o prazo para o cumprimento da Lei 12.250/2010, que definiu os parâmetros básicos para coleta, reciclagem, destinação do lixo e conservação ambiental no país.
De acordo com a prefeita Vete, Itinga foi um dos primeiros municípios maranhenses a assinar o TAC – Termo de Ajustamento de Conduta firmando junto ao Ministério Público para a elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, integralmente adequado à Lei 12.350/2010, documento assinado em agosto de 2014 e desde então vem se mobilizando nesse sentido.
A prefeita informou ainda, que já foi criado o Comitê Executivo Municipal e em março do ano em curso já aconteceu a primeira capacitação para a criação do Plano Municipal de Saneamento Básico de Itinga do Maranhão. Desde então, tudo vem sendo realizado na forma da lei e dentro das possibilidades do município.   


A prefeita frisou também, que há de se levar em consideração um problema ainda mais sério com relação ao município de Itinga, que é a falta de local para a mudança do lixão ou até mesmo da construção de um aterro sanitário, já que o município não dispões de áreas públicas, especialmente distantes da cidade e é detentor de uma extensa bacia hidrográfica, o que dificulta ainda mais a situação, pois todos os supostos locais vão de encontro às leis ambientais por serem próximos de rios.
Finalizando, a prefeita lembrou que dos 217 municípios maranhenses, apenas dois possuem aterros sanitários, que foram construídos pelas hidrelétricas, são eles Carolina e Estreito e ambos estão inativos por falta de condições financeiras dos municípios para manutenção. Vale lembrar, que até a capital do estado ainda se utiliza dos lixões. 


“Não estou me prevalecendo dessa deficiência a nível de país, nem me isentando da responsabilidade de fazer o que é melhor para minha cidade. Mas é bom lembrar que a maioria dos municípios brasileiros passam pela mesma situação e reconheço que o problema precisa ser resolvido. Porém, sem recursos governamentais é impossível fazê-lo e enquanto esses recursos não forem carreados, farei tudo que o que estiver dentro do alcance do município para minorar o problema” – diz Vete.





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A Coleta Seletiva no Brasil
Hoje há várias cidades brasileiras com programas de coleta seletiva implementados, e este número cresce a cada dia. Estas coletas seletivas municipais seguem basicamente dos sistemas operacionais: sistema porta-a-porta e sistema entrega voluntária. No sistema porta-a-porta o caminhão passa nos condomínios e domicílios em determinados dias da semana para recolher os materiais recicláveis, exigindo um mínimo de esforço de cada cidadão. Já no sistema de entrega voluntária, o material deve ser depositado em coletores estrategicamente distribuídos pela cidade, o que otimiza a coleta.. Iniciativas de condomínios e instituições que recolhem os materiais recicláveis para comercialização também são bastante comuns, e trazem retornos satisfatórios para os seus participantes. Igualmente importante é a ação das associações e cooperativas de catadores que executam um importante papel no ciclo de reciclagem de vários materiais além de associar benefícios sociais para seus membros.
O Brasil Recicla:
 3% aproximadamente, do lixo sólido orgânico urbano gerado no Brasil é reciclado.("compostado"). Em Minas Gerais, considerando somente a área urbana, 4% dos resíduos orgânicos gerados são reciclados.

 47% da resina PET,o Brasil é um dos maiores recicladores de PET do mundo – em 2005, reciclou 174 mil toneladas

 23% das 46 mil toneladas de embalagens longa vida pós-consumo

 20% dos plásticos

 45% das embalagens de vidro, o Brasil se mantém em um nível intermediário comparado com outros países

 29% das latas de aço, um fator chave para esse sucesso é a inserção do aço (na forma de latas de alimentos, bebidas, aerossóis etc.) nos sistemas de coleta doméstica porta a porta.

 96,2% da produção nacional de latas de alumínio

 77,4% do papel e papelão, o Brasil reaproveitou 2,24 milhões de toneladas para o consumo aparente de 2,89 milhões de toneladas, o que explica a taxa de 77,4%.
Fonte: fichas técnicas do CEMPRE
Só o Brasil produz 240 mil toneladas de lixo por dia. O aumento excessivo da quantidade de lixo se deve ao aumento do poder aquisitivo e ao perfil de consumo de uma população. Além disso, quanto mais produtos industrializados existir, mais lixo é produzido. Veja abaixo o destino que é dado ao lixo produzido por nós.
Fonte: fichas técnicas do CEMPRE

Regras do Pix mudam a partir desta sexta-feira (1º)

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