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domingo, 22 de março de 2015

Roberto Rocha comenta entrevista de FHC ao GloboNews

RR_FHCO senador Roberto Rocha (PSB) arriscou-se num breve comentário, na sua página no Facebook, sobre a entrevista do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso concedida ao jornalista Mario Sergio Conti no programa Diálogos, na GloboNews, ontem, 19.
FHC falou sobre a conjuntura econômica, sua passagem pela presidência da República, corrupção, ‘compra’ de deputados para garantir a emenda da reeleição, criticou Dilma e o PT, claro, enfim, o ex-presidente mostrou-se ainda como uma disposição para a luta política no auge dos seus 84 anos de idade.
Na avaliação do socialista, “alguns ou muitos, podem até gostar ou não gostar do ex-presidente, mas não podemos desconhecer sua inteligência”.
O senador maranhense não perdeu a oportunidade para provocar Dilma afirmando que: “a presidente ou presidenta, se não quiser ouvir a voz do Lula ou do FHC, precisa ouvir a voz das ruas, e acabar com esse autismo político”.
Ex-presidente estadual do PSDB, Roberto Rocha deixou o ninho tucano em junho 2011 quando se filiou aos quadros do PSB a convite do então governador de Pernambuco, Eduardo Campos, morto em 2014 após um acidente aéreo, porém nunca deixou de manter relações próximas com o tucano local e nacional.
Confira a postagem de Roberto Rocha:
FHC e Dilma
Em entrevista ontem ao Globo News, o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, fez algumas declarações interessantes.
O tucano disse que a atual crise do governo é econômica, de condução política, social e moral.
- Essa (crise) de hoje é um conglomerado de crises.
Segundo ele, o grande problema do governo Dilma é de credibilidade.
- Não é questão de popularidade, é de credibilidade. No meu governo, eu perdi a popularidade mas não a credibilidade. Fui até o fim com maioria no Congresso, apoio dos setores de investimento e recuperei.
Segundo FHC, o Brasil vive um momento de cooptação política, e não de coalizão. Defendendo a reforma política, o tucano acrescentou que hoje o país tem poucos partidos de fato no Congresso.
- Nós não vivemos mais no regime de coalizão, e sim o de cooptação. Na coalizão, você junta dois ou três partidos que são diferentes, mas tem um programa, uma sustentação, legitimação. A partir de certo momento, isso foi desaparecendo. Começou com a crise no mensalão. Em vez do presidente Lula fazer aliança com o PMDB, fez aliança dispersa que não deu muito certo. Agora, o que está acontecendo no Congresso? Vinte e poucos partidos no Congresso, 30 no Brasil, 39 ministérios. É receita pro fracasso. E não são partidos. Alguns são, poucos, dois, três, quatro. O resto são aglomerados de pessoas que se juntam para ter um pedaço do orçamento.
Alguns ou muitos, podem até gostar ou não gostar do ex-presidente, mas não podemos desconhecer sua inteligência. Tanto que já esteve na lista dos 100 mais do mundo.
Somos todos brasileiros, e queremos o melhor para o futuro do nosso país, pois se trata do futuro dos nossos filhos e netos.
Em verdade, a presidente ou presidenta, se não quiser ouvir a voz do Lula ou do FHC, precisa ouvir a voz das ruas, e acabar com esse autismo político, enquanto pode.

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