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quarta-feira, 26 de março de 2014

Espaço Feminino: vende-se virgindade


A brasileira Catarina Migliorino: virgindade leiloada por R$ 1,5 milhão.
Os mais antigos viam na virgindade da mulher toda a sua preciosidade, pureza e honra.










Os mais antigos viam na virgindade da mulher toda a sua preciosidade, pureza e honra.
Casar como uma mulher “impura” era a maior desonra para os homens de outrora. Já casar com uma virgem era quase uma obrigação se o cabra quisesse mostrar que era macho de verdade.
“Mulher de família” era mulher virgem.
Com a evolução dos tempos, porém, a virgindade passou a ser algo, além de cafona para as meninas da era das redes sociais, um “artigo” de luxo.
O termo “artigo” é proposital mesmo, pois um hímen novinho em folha virou uma mercadoria que algumas “puras” colocam à venda pela internet onde quem der um o maior lance tem o privilégio de levar a virgindade para casa.
A maioria dos homens experientes afirma que esse negócio de tirar virgindade de uma mulher é tolice. É, procede, realmente.
Quando dois jovens descobrem juntos os prazeres do sexo é uma coisa, mas quando rola entre um homem mais velho é uma experiência não lá muito formidável. Até porque as “meninas moças” costumam reclamar das dores e dos desconfortos do ato da primeira vez. São raríssimas as que dizem ter gostado.
Conheci mulheres com 30 anos que afirmavam nunca ter “vadiado”, como se diz no interior. Imaginar virgens na casa dos 30 nos tempos atuais soa como uma zombaria total, mas ainda existem e não estão necessariamente nos conventos.
O estranho, ao menos do ponto de vista da moral, é uma mulher fazer da sua virgindade um produto e colocá-lo à venda, ou leiloar, como virou mais comum.
Em 2012, um ricaço japonês arrematou por cerca de R$ 1,5 milhão a “honra” da brasileira Catarina Migliorini, de 20 anos, após vencer um leilão online.
Agora é vez de uma americana de 27 anos que coloca à venda a virgindade.
A estudante Elizabeth Raine espera arrecadar pelo menos US$ 400 mil (R$ 960 mil) no leilão via internet, assim como fez a brasileira Catarina. Para isso já está articulando um site para colocar o precioso produto na prateleira virtual.
Sinais dos tempos? Tenho minhas dúvidas.
Não é de agora que virgindades femininas são postas no mercado do sexo – pais vendiam as filhas para bacanas em séculos passados e é possível que ainda hoje isso aconteça em várias partes do mundo, na maioria meninas pobres.
A novidade é que nos dias hodiernos uma virgindade pode começar a ser aflorada a partir de um simples clique em um site especializado em cabaço.
Um simples clique, mas mediante uma boa conta bancária.
E vocês, meninas, o que acham desse mercado?

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